sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Santo Elias

A Igreja comemora no dia 16 de fevereiro a memória do profeta Elias, cuja pregação e vida deram-se no Monte Carmelo, no tempo dos reis Achab e Ochozias. Foi ele o grande defensor da fé em Israel e com sua atuação profética fez com que os israelitas deixassem os falsos deuses e voltassem o coração para o Deus de Israel, o Pai de Jesus Cristo, o único e verdadeiro Deus Na ocasião da sua fuga do rei Achab e de sua mulher Jesabel, um corvo trazia-lhe sua ração diária de carne e pão. Sua indumentária era composta de peles de carneiro e um cinto de couro. Quando houve grande seca no país, foi a Serepta, multiplicou milagrosamente a farinha e o azeite na casa de uma viúva, cujo filho morto ressuscitou. No monte Carmelo confundiu os sacerdotes de Baal, chamando fogo do céu sobre o altar do altíssimo. Perseguido pelas iras de Jezabel, se retirou para o monte Horeb e ungiu seu sucessor Eliseu. Conseguiu a conversão de Achab e predisse a Ochozias a próxima morte.
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Elizeu viu-o subir ao céu num carro de fogo, daí a tradição confirmada por Nosso Senhor (Mt 17, 11) que, como Henoc, não morreu, e que há de voltar para a terra. O profeta Elias, na transfiguração de Nosso Senhor no monte Tabor, apareceu junto com Moisés, conta o evangelista. È igualmente venerado pelos judeus e pelos maometanos. O Ano de seu nascimento é 912 a. c. e é considerado o padroeiro fundador da Ordem Carmelitana. O Profeta Elias e os Carmelitas Quanto à origem da ordem carmelitana, remonta tempos muito antigos. O culto especial e a devoção à Santa Mãe de Deus, remonta a origem da congregação carmelitana aos tempos do profeta Elias. Não há dúvida que as promessas messiânicas eram conhecidas no mundo pagão da antiguidade. A Mãe do Salvador vê-se preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Dentro desta suposição, seria de se causar estranheza se o povo de Deus do antigo testamento, não tivesse noção alguma ou qualquer referência que dissesse respeito à Mãe do Salvador, a Mulher que iria esmagar a cabeça da Serpente. Na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, na qual o profeta Elias, ao ver aquela nuvenzinha que se levantava no mar e a pegada d’homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão, teriam fundado uma Congregação com sede no monte Carmelo, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Esta Congregação teria se conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o título de Servos de Maria. Santa Teresa, a grande santa da Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Maria Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da congregação dos Servos de Maria, no Antigo Testamento. Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia para o dia de Pentecostes, um grupo de homens devotos dos Profetas Elias e Eliseu, foram preparados por São João Batista para o advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e erigiram no monte Carmelo um santuário à SS. Virgem, naquele mesmo lugar onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de “Irmãos da Bem-aventurada Maria do Monte Carmelo”. Os séculos transcorreram e no século XII, o calabrês Bertoldo, com mais alguns companheiros , estabeleceram-se no Monte Carmelo, fato historicamente documentado. Porém, não se sabe se lá encontraram a Congregação dos Servos de Maria ou se lá fundaram uma com este nome, pois que antes desse fato, não encontramos outros registros documentais a respeito. Em 1209 receberam das mãos de Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém as regras da devidamente aprovadas. Pela ocasião das Cruzadas, a Congregação difundiu-se rapidamente na Europa. Conventos foram fundados na Inglaterra e outros alastraram-se rapidamente pelo mundo, se bem que em meio à muitas perseguições. Uma referência muito forte, além de Santa Tereza, é São Simão Stok, carmelita da ordem nessa mesma época. Como propagador ardentíssimo da Ordem e do culto mariano pelo mundo, recebeu, durante fervorosa oração, a visita de Nossa Senhora, que lhe apresentou o escapulário como um privilégio para todos os membros da Ordem do Carmo, sob a promessa de que quem estivesse dele revestido na hora da morte, ficaria livre do fogo do inferno. São Simão Stok tratou então, de divulgar a irmandade do escapulário e foi o responsável em estender as graças do escapulário a todo o mundo católico, e para participarem dos grandes privilégios concedidos por Nossa Senhora. O escapulário teve aceitação extraordinária entre o povo católico e, neste sentido, só é comparável ao Rosário. 

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