terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

EVANGELHO DO DIA 14 DE FEVEREIRO

Evangelho segundo S. Marcos 7,31-37.
Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar corretamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Ut unum sint», 19 
Santos Cirilo e Metódio, apóstolos dos eslavos
A doutrina deve ser apresentada de uma maneira que a torne compreensível àqueles a quem o próprio Deus a destina. Na encíclica «Slavorum Apostoli», recordei que, por esse mesmo motivo, Cirilo e Metódio se dedicaram a traduzir as noções da Bíblia e os conceitos da teologia grega no contexto de um pensamento e de experiências históricas muito diferentes. 
Eles queriam que a única palavra de Deus fosse tornada assim acessível de acordo com os meios próprios de cada civilização. Compreenderam portanto que não podiam impor aos povos a quem deviam pregar, nem a indiscutível superioridade da língua grega e da cultura bizantina, nem os usos e os comportamentos da sociedade mais avançada em que tinham sido formados. Punham em prática a perfeita comunhão no amor que preserva a Igreja de todas as formas de particularismo e de exclusivismo étnico ou de preconceito racial, bem como de qualquer arrogância nacionalista. 

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