São Macário de Alexandria (m.
395) foi um monge no deserto da Nítria (Wadi El Natrun). Ele era um
pouco mais jovem que o seu contemporâneo e homônimo, Macário do Egito, e
por isso também é conhecido como Macário, o Moço. Ele era também
conhecido como ho politikos.2 Ele foi um asceta extremo e numerosos
milagres foram atribuídos a ele. Ele presidia sobre um conjunto de 5.000
monges no deserto da Nítria.
Vida e obras
Certa vez, ele foi ao mosteiro de São Pacômio numa roupa de leigo e
ficou lá por quarenta dias na quaresma. Ninguém o viu comendo ou se
sentando. Ele estava fazendo cestos de folhas de palmeira enquanto
permanecia em pé. Os monges diziam à Pacômio: "Expulse este homem daqui,
pois ele não é humano". Uma inspiração divina posteriormente revelou a
identidade de Macário para ele, e os o monges correram para receber suas
bençãos. Quando Macário percebeu que suas virtudes tinham sido
reveladas, ele retornou para o seu mosteiro em Scetes.
Macário de Alexandria foi exilado pelo imperador Valente, juntamente com
Macário do Egito, para uma ilha, que eles prontamente cristianizaram.
De acordo com a tradição ortodoxa, Macário de Alexandria faleceu em 2 de
janeiro de 395 d.C. De acordo com a tradição ortodoxa copta, ele
faleceu em 1 de maio de 395 d.C.
Além de uma regra monástica e três breves apotegmas, uma homilia, "Sobre
o destino das almas dos virtuosos e dos pecadores", que é atribuída a
ele. Paládio e Sozomeno também mencionam um "Macário, o Moço, do Baixo
Egito, que viveu numa cela por mais de vinte anos para se penitenciar de
um assassinato que cometeu.".
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