PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR |
765. Deus confiou nele
No dia 19 de
março temos a querida festa de São José, Esposo da Virgem Maria. Como estamos
em tempo de Quaresma, podemos contemplar em S. José um homem que soube viver a
graça de Deus e grande exemplo da beleza e da transparência de Deus. Antes de
ser visto na preciosa participação no mistério da Redenção, assumindo a missão
de pai do Filho de Deus, temos que ver nele o homem de fé, na linha dos grandes
patriarcas do
Antigo Testamento. Ele é o inspirador de todos os grandes homens que assumem com totalidade a missão de colocar o ensinamento de Jesus como razão de sua vida. A Escritura, para explicar que tipo era ele, chama-o de “homem justo”, aquele que vive a justiça, isto é, a santidade que Deus dá a participar. Diante da situação muito embaraçosa da gravidez de sua prometida esposa, não sendo ele o pai, toma uma decisão na fé. A lei mandava apedrejar. José estava de acordo com a Lei. Não nega a lei, mas não querendo participar dos sentimentos mesquinhos dos que faziam tais apedrejamentos, decide abandonar a noiva secretamente. Esta atitude a livraria do apedrejamento. Seria um tipo de desligamento do matrimônio, sem reações públicas, usando as razões que a tradição, não dará seu nome à criança. Após aceitar, o projeto de Deus, recebe em casa Maria, fazendo a celebração do matrimônio. Ele é, perante a Lei, o pai da criança, mesmo antes de levar a esposa para sua casa. Assumindo o Filho de Deus, entra na linha da família de Davi que nos dá o Salvador.
Antigo Testamento. Ele é o inspirador de todos os grandes homens que assumem com totalidade a missão de colocar o ensinamento de Jesus como razão de sua vida. A Escritura, para explicar que tipo era ele, chama-o de “homem justo”, aquele que vive a justiça, isto é, a santidade que Deus dá a participar. Diante da situação muito embaraçosa da gravidez de sua prometida esposa, não sendo ele o pai, toma uma decisão na fé. A lei mandava apedrejar. José estava de acordo com a Lei. Não nega a lei, mas não querendo participar dos sentimentos mesquinhos dos que faziam tais apedrejamentos, decide abandonar a noiva secretamente. Esta atitude a livraria do apedrejamento. Seria um tipo de desligamento do matrimônio, sem reações públicas, usando as razões que a tradição, não dará seu nome à criança. Após aceitar, o projeto de Deus, recebe em casa Maria, fazendo a celebração do matrimônio. Ele é, perante a Lei, o pai da criança, mesmo antes de levar a esposa para sua casa. Assumindo o Filho de Deus, entra na linha da família de Davi que nos dá o Salvador.
766. Vivendo a graça de Deus
Esse homem santo
é muito querido pelo povo de Deus. Mas é um como nós. Não teve os privilégios
de Maria, mas correspondeu como homem justo. “A ele foram confiadas as primícias
da Igreja, Jesus e Maria” (prefácio).
Não teve filhos, mas uma família imensa através de seu filho, o Filho de Deus.
A Escritura diz: “Tornou-se pai de muitos povos”, como Abraão (Gn 15,5; Rm 4,18). Que
figura bonita desse moço que foi escolhido, de modo tão curioso, para ser o pai
do Filho de Deus! Pai que não gerou, mas criou e fez crescer para cumprir sua
missão. Lembramos que todo o jovem tem muito de José: justo e fiel, capaz de
ter Deus em si e fazê-lo crescer. Vivemos em um momento em que o jovem passa
por dificuldades em um ambiente adverso como o de José. Quem sabe pudéssemos
convocar os jovens a serem como foi o jovem pai (tido como pai) de Jesus. Basta
fazer o que ele fez: fazer Jesus crescer e encaminhá-lo ao mundo através de
nossas ações.
767. Invocando S. José
Homem
de fé. Quando se fala que ele teve um sonho, quer dizer que ele teve que
enfrentar os problemas e acolher as soluções de Deus, na fé. Isso é bonito.
Todos podemos fazer o mesmo. Como lemos em Romanos sobre Abraão, “contra toda
esperança, esperou contra toda esperança” (Rm 4,18), José, através da justiça da fé” (M 4,13) ensina que a
vida não se baseia só em benefícios e vida serena, mas na compreensão de que
tudo parte de Deus e para Ele volta. José consagrou-se a serviço do Filho de Deus
(Oferendas). É o
caminho para buscarmos a fundamentação da vocação que vivemos: Em qualquer
lugar e sempre, a serviço do Filho de Deus e de sua missão. Se fizermos esse
caminho de fé com ele, poderemos ser justos. Como a ele foram confiadas as
primícias da Igreja, Jesus e Maria; a nos
é confiada a Igreja em todos os cantos da terra. Temos a mesma missão. Que ele
ore por nós ao Pai e nos proteja.
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