Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino
dos Céus . Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos,
expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça». Não possuais ouro,
nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas
túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento. Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai saber se há nela
alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes. Ao entrardes
numa casa, saudai-a. Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela; se
não for digna, volte para vós.
Da Bíblia Sagrada - Edição
dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Mensagem aos Jovens, 8 de Dezembro de 1965
«Proclamai que o Reino do Céu está perto»
É finalmente a vós, rapazes e raparigas de
todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem — pois sereis
vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no
momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem,
recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides
constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela.
A Igreja, durante quatro anos, tem estado a trabalhar para um
rejuvenescimento do seu rosto, para melhor responder à intenção do seu Fundador,
o grande vivente, o Cristo eternamente jovem. E no termo desta importante
«revisão de vida», volta-se para vós. É para vós, os jovens, especialmente para
vós, que ela acaba de acender, pelo seu Concílio, uma luz: luz que iluminará o
futuro, o vosso futuro.
A Igreja deseja que esta sociedade que vós
ides constituir respeite a dignidade, a liberdade, o direito das pessoas: e
estas pessoas sois vós. Deseja em especial que esta sociedade deixe espalhar-se
o seu tesoiro sempre antigo e sempre novo, a fé, e que as vossas almas possam
banhar-se livremente nos seus clarões benéficos. Tem confiança que vós
encontrareis uma força e uma alegria tais, que não chegareis a ser tentados,
como alguns dos vossos antepassados, a ceder à sedução das filosofias do egoísmo
e do prazer, ou às do desespero e do nada, e que perante o ateísmo, fenómeno de
cansaço e de velhice, sabereis afirmar a vossa fé na vida e no que dá sentido à
vida: a certeza da existência de um Deus justo e bom.
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