Evangelho segundo S. João 16,5-11.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e
nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’.Mas por Eu vos ter dito estas
coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a
verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a
vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo
do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em
Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do
julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo António de Lisboa (c.
1195-1231), franciscano, doutor da Igreja
Sermões para os domingos e as
festas dos santos
«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-Lo
enviarei.»
O Espírito Santo é o sustento que nos
reconforta no caminho para a pátria, é o vinho que nos alegra na tribulação, é o
óleo que adoça as amarguras da vida. Faltava este triplo socorro aos apóstolos,
que tinham a missão de ir pregar no mundo inteiro. Foi por isso que Jesus lhes
enviou o Espírito Santo. E ficaram cheios dele – cheios, para que os espíritos
impuros não pudessem ter qualquer acesso a eles: quando um copo está bem cheio,
não se pode por mais nada dentro dele.
O Espírito Santo «vos
ensinará» (Jo 16,13), para que saibais; Ele vos sugerirá, para que queirais.
Pois Ele dá o saber e o querer; acrescentemos o nosso «poder», na medida das
nossas forças, e seremos templos do Santo Espírito (1Cor 6,19).
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