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| PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR |
Seus efeitos são todos maléficos. Nada se aprende. Nada se retém. Nada se realiza. Prejudica a qualidade do trabalho e o torna antipático e enfadonho. Outro efeito negativo é o cansaço mental, a dor de cabeça, a frustração porque nada se conseguiu. Cansa o cérebro. Idéias superpostas exigem esforço suplementar. Seria como querer alimentar duas lâmpadas, quando a energia é só para uma. Ou o caso da máquina com areia nas engrenagens. Funciona forçada, esquenta e se estraga logo.
Mas é curável.
Vejamos alguns remédios, repetindo outros que já expusemos em capítulos anteriores:
- Fixar a atenção nos movimentos que fazemos ao caminhar. “Agora o pé direito... agora o pé esquerdo...” E assim durante algum tempo.
- Sentado numa cadeira, juntar as mãos sobre os joelhos, encostando o polegar direito no polegar esquerdo. Fixar os dedos das mãos durante alguns segundos. Fechar os olhos. Percorrer os dedos mentalmente, do dedinho esquerdo ao direito.
- Olhar atentamente para um quadro. Fechar os olhos e procurar reproduzir o que viu.
- Pegar um punhado de arroz ou feijão e derramá-lo sobre a mesa. Contar os grãos um por um, várias vezes, até chegar ao mesmo resultado. Usar um estilete para isso.
- Ler um trecho, à sua escolha, e tentar reproduzi-lo.
Vantagens da atenção concentrada -
- Facilita o trabalho. Cada distração é uma fresta na caldeira de vapor.
- Aperfeiçoa a memória. A atenção é o buril da memória.
- Adquire experiência na vida social (viagens, visitas), pois guarda melhor os nomes.
- Ajuda a resolver situações difíceis, encarando-as com mais clareza.
- Previne contra o aborrecimento e enfado. Ao ouvir rádio, ao ler jornais, ao ver TV. (Do livro “Se supieras querer” do Pe. Saint Laurent)
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