Theódulus era um velho homem da casa de Firmino, governador da Palestina, pelo qual foi crucificado na Cesarea, Palestina. O mérito pessoal de Theodulus ganhou para ele o amor de todos que o conheciam e o governador em particular que tinha estima por ele. O historiador Eusébius conta que este homem santo tinha uma coragem invencível e a paciência dos cinco mártires egípcios da Ceasarea (Elias, Jeremias e companheiros) e quando foi para a prisão fez o uso de seus exemplos para encorajar os outros cristãos e prepara-los para o que viria à frente. Firmino aborrecido com a conduta de seu antigo servidor mandou chamá-lo, e o repreendeu por ingratidão, e sem ouvir sua defesa condenou que fosse crucificado. Theodulus recebeu com alegria a sentença que o levaria rápido ao Salvador.
Juliano era um homem das catacumbas da Capadócia muito querido por sua fé e grande virtude que acabava de chegar a Cesarea. Ouvindo os problemas dos mártires ele correu para o local da execução e quando viu que já haviam acabado, expressou sua veneração por eles beijando e abraçando os corpos que haviam animado essas heróicas almas. Os guardas o repreenderam e o levaram para o governador que, vendo que ele era inflexível como o resto, não perdeu tempo com interrogatórios inúteis e ordenou que Juliano fosse queimado. Juliano deu graças a Deus por essa honra e pediu que Ele aceitasse sua vida como um sacrifício voluntário. A coragem e alegria que ele se manteve durante todo o seu martírio confundiu os soldados e causou grande surpresa a todos.Conta Eusébius que tão logo pira foi acesa Juliano parecia não sentir nada e cantava hinos de louvor a Jesus. O pro-consul encarregado do martírio, furioso, mandou que o decapitassem.Isto ocorreu em 308 DC.Vários dos presentes se converteram diante do milagre e aqueles que saudaram Jesus em voz alta foram presos e martirizados.
Sua festa é celebrada do dia 17 de fevereiro.
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