sábado, 29 de novembro de 2025

EVANGELHO DO DIA 29 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 21,34-36. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele atingirá todos os que habitam a face da Terra. Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer e comparecer diante do Filho do homem».
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney 
(1786-1859) 
Presbítero, Cura de Ars 
Sermão para o 5.º Domingo depois da Páscoa 
Por que orar em todo o tempo? 
Quais são, pois, as vantagens da oração, que devemos fazer com frequência? Meus irmãos, ei-las. A oração torna a nossa cruz menos pesada, suaviza as nossas dores, torna-nos menos apegados à vida, atrai sobre nós o olhar misericordioso de Deus, fortalece a nossa alma contra o pecado, faz-nos desejar a penitência e praticá-la com gosto, faz-nos sentir e compreender quanto o pecado ofende a Deus. Melhor ainda, meus irmãos, pela oração agradamos a Deus, enriquecemos a nossa alma e garantimos a vida eterna: será preciso mais para nos levar a fazer que a nossa vida seja uma oração contínua, pela nossa união com Deus? Quando amamos alguém, precisamos de ver essa pessoa para pensar nela? Certamente que não. Da mesma forma, se amamos a Deus, a oração ser-nos-á tão familiar como a respiração. No entanto, meus irmãos, dir-vos-ei que, para orar de forma a atrair todos esses bens, não basta dedicar à oração uns momentos apressados, precipitados; Deus quer que lhe dediquemos um tempo adequado, que tenhamos pelo menos tempo para Lhe pedir as graças de que necessitamos, para Lhe agradecer os seus benefícios e para lamentar as nossas faltas passadas, pedindo-Lhe perdão. Mas, direis vós, como podemos orar sem cessar? Meus irmãos, nada mais fácil: elevando o coração a Deus durante o nosso trabalho, ora fazendo um ato de amor, para Lhe mostrar que o amamos, porque Ele é bom e digno de ser amado, ora um ato de humildade, reconhecendo-nos indignos das graças com que Ele não cessa de nos cumular; outras vezes, um ato de confiança, porque, embora sejamos miseráveis, sabemos que Ele nos ama e quer fazer-nos felizes. Já vedes, meus irmãos, como é fácil orar sem cessar.

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