A Beata Camila Gentili de Rovellone viveu na segunda metade do século XV em San Severino, Marche di Lucca, Itália. Não era da realeza, mas filha de nobres; seus pais eram os senhores Rovellone e Brandina da família Giusti, da aristocracia local. Em uma transação injusta, mas típica das famílias nobres, Camila foi dada como esposa a Batista Santucci, um homem violento que além do mais tinha rancores contra os Giusti, o que torna a situação bastante inexplicável. Camila era uma mulher suave, doce, submissa e todos apreciavam-na por causa de sua bondade. Em 1482, Batista assassinou Pierozzo Grassi, que era da família dos Giusti, e foi declarado culpado e condenado à morte, mas teve a vida salva pela intercessão de Camila, que interveio com seu empenho pessoal e suas orações. Diante de um favor de tão alto valor, Batista não apenas não lhe agradeceu, como o ódio irracional contra a família aumentou, dirigindo-se contra a esposa, a ponto de proibir que ela fosse visitar sua mãe. A isto Camila se negou e continuou a visitá-la com a mesma frequência de até então. Aquilo exasperou Batista, que planejou meticulosamente sua vingança: fingindo uma ternura que não era natural nele, propôs a sua esposa passar uns dias em Uvaiolo, onde possuíam um sitio. Ela, acreditando que seu marido estava mudando, não suspeitou de nada e o acompanhou encantada.
sábado, 26 de julho de 2025
Beata Camila Gentili de Rovellone, mártir – 26 de julho
Martirológio Romano: Em Septémpeda (atual San Severino, Marche), no Piceno, Beata Camila Gentili, martirizada por seu próprio esposo (séc. XIV/XV).
Etimologia: Camilo, -a, do etrusco/latim Camillus: “liberto que servia os sacerdotes no sacrifício; menino nobre deste mister”. Muito contribuiu para a difusão deste nome a figura da virgem guerreira Camila mencionada por Virgílio na obra Eneida.
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