Santo Anastácio (Magundat) Mártir na Pérsia Festa: 22 de janeiro † 628

Magundat, que foi educado em magia por seu pai Han, fazia parte do exército persa, intrigado pela fé cristã e queria conhecer suas crenças. Por isso foi para Hierápolis. Mudou-se então para Jerusalém, onde recebeu o batismo, assumindo o nome de Anastácio ("o Ressuscitado") para indicar sua conversão. Ele foi monge por sete anos e depois foi para Cesaréia, na Palestina, então sujeita aos persas, e lá foi capturado e torturado. Tendo feito parte do exército, foi solicitada ao rei Chosroes uma decisão a seu respeito. O rei respondeu que se ele abjurasse, mesmo na frente de apenas uma pessoa, eles poderiam libertá-lo, mas Anastácio recusou. Depois foi levado junto com outros dois companheiros de cela e levado para Betsaloen, na Assíria, e ali foi submetido a mais torturas. Ele foi forçado a testemunhar o assassinato de seus dois companheiros e de sessenta e seis outros cristãos, e acabou sendo estrangulado e decapitado. Era 628. 

Emblema: Palma 

Martirológio Romano: Em Sergópolis, na Pérsia, paixão de Santo Anastácio, monge e mártir, que depois de muitos tormentos por ele sofridos em Cesaréia da Palestina, foi afligido com muitas torturas por Cosroes, rei dos persas e, depois de setenta de seus companheiros , perto de um rio, foi sufocado e decapitado. Monge persa falecido em 628. Magundat, que havia sido instruído em magia por seu pai Han, fazia parte do exército persa, intrigado pelo fato dos cristãos venerarem a cruz que era um instrumento de morte e tortura, ele queria saber o rudimentos da religião, então ele foi para Gerapoli na igreja dedicada aos mártires e aprendeu sobre seu heroísmo. Admirado, dirigiu-se então a Jerusalém, onde recebeu o Batismo, assumindo o nome de Anastácio ("o Ressuscitado") para indicar a sua conversão. Foi monge durante sete anos e depois foi para Cesaréia, na Palestina, então sujeita aos persas, e lá foi capturado, submetido a tormentos cruéis para forçá-lo a abjurar o cristianismo. Tendo feito parte do exército, foi solicitada ao rei Chosroes uma decisão a seu respeito. O compreensivo rei respondeu que se ele abjurasse, mesmo na frente de apenas uma pessoa, eles poderiam libertá-lo, mas Anastácio recusou. Depois foi levado junto com outros dois companheiros de cela e levado para Betsaloen na Assíria (mais tarde chamada de Sergópolis) onde estava o rei e lá foi submetido a outros terríveis tormentos, presenciando também o estrangulamento dos dois companheiros e de outros sessenta e seis cristãos, no final ele foi estrangulado e decapitado. Suas relíquias foram transferidas para Roma durante o império de Heráclio por volta de 640. Sua cabeça foi venerada no mosteiro conhecido como "Acquae Salviae", mais tarde nomeado em homenagem aos Santos Vicente e Anastácio em Tre Fontane. Uma de suas relíquias é venerada, também em Roma, na Scala Santa. A efígie do seu rosto trazida a Roma no Tre Fontane foi uma grande fonte de virtudes milagrosas, confirmadas entre outras coisas pelo Segundo Concílio de Nicéia. Ainda hoje é muito venerado com a difusão de medalhas de diversos tamanhos para serem usadas e às quais é dada grande importância para proteger do mal. Sua festa é celebrada no dia 22 de janeiro. 

Autor: Antonio Borrelli

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