terça-feira, 13 de agosto de 2024

EVANGELHO DO DIA 13 DE AGOSTO

Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10.12-14. 
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim. Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus». Jesus disse ainda: «Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove nos montes para ir procurar a que anda tresmalhada? E se chegar a encontrá-la, em verdade vos digo que se alegra mais por causa dela do que pelas noventa e nove que não se tresmalharam. Assim também, não é da vontade de meu Pai que está nos Céus que se perca um só destes pequeninos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Paulo II 
Papa(1920-2005)  
Angelus, 6 de fevereiro de 1994 
«O Criador, desde o princípio, 
fê-los homem e mulher» 
Tal como tinha planeado desde o princípio, Deus criou o homem e a mulher à sua imagem. A Escritura diz: «Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (Gn 1,27). É importante descobrirmos esta grande verdade contida no livro do Génesis: a imagem de Si mesmo que Deus pôs no homem e na mulher passa também através da complementaridade dos sexos. O homem e a mulher, unidos em matrimónio, refletem a imagem de Deus e são, de algum modo, a revelação do seu amor. Não só do amor que Deus nutre pelo ser humano, mas também da misteriosa comunhão que caracteriza a vida íntima das três Pessoas divinas. Imagem de Deus pode considerar-se, também, a própria geração, que faz de cada família um santuário da vida. O apóstolo Paulo diz-nos que toda a paternidade e maternidade recebem o nome de Deus (cf Ef 3,15): é Ele a fonte última da vida. Por isso, pode-se afirmar que a genealogia de cada pessoa tem as suas raízes no eterno. Ao gerar um filho, os pais são colaboradores de Deus – missão verdadeiramente sublime! Não nos surpreendamos, consequentemente, de que Jesus tenha querido elevar o casamento à dignidade de sacramento, e de que São Paulo se lhe refira como um «grande mistério», pondo-o em relação com a união de Cristo com a Igreja (cf Ef 5,32).

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