segunda-feira, 8 de julho de 2024

EVANGELHO DO DIA 8 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 9,18-26. 
Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante dele, dizendo: «A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá». Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos. Entretanto, uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos aproximou-se por detrás dele e tocou-Lhe na fímbria do manto, pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada». Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada. Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço, Jesus disse-lhes: «Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir». Riram-se dele. Mas, quando mandou sair a multidão, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. E a notícia divulgou-se por toda aquela terra. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Cirilo de Alexandria 
(380-444) 
Bispo, doutor da Igreja 
Comentário ao evangelho de João, 4; PG 73, 56 
«Jesus entrou e tomou a menina pela mão» 
Assim que Cristo entra em nós com a sua própria carne, revivemos inteiramente; é inconcebível, mais ainda, é impossível que a Vida não faça viver aqueles nos quais se introduz. Tal como se cobre um tição ardente com um monte de palha para manter intacto o germe do fogo, assim Nosso Senhor Jesus Cristo esconde a vida em nós pela sua própria carne e coloca aí como que uma semente de imortalidade, que afasta toda a corrupção que trazemos em nós. Assim pois, não é apenas pela sua palavra que Ele realiza a ressurreição dos mortos. Para mostrar que o seu corpo dá a vida, como tínhamos dito, Ele toca nos cadáveres e, pelo seu corpo, dá a vida a esses corpos já em vias de desintegração. Se o simples contacto da sua carne sagrada restitui a vida a esses mortos, que benefício não encontraremos nós na sua vivificante Eucaristia quando a recebemos! Não basta que a nossa alma seja regenerada pelo Espírito para uma vida nova. O nosso corpo denso e terreno também deve ser santificado, pela sua participação num corpo igualmente denso e com a mesma origem que o nosso, sendo desse modo chamado à incorruptibilidade.

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