sábado, 8 de junho de 2024

EVANGELHO DO DIA 8 DE JUNHO

Evangelho segundo São Lucas 2,41-51. 
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-no no Templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São (Padre) Pio de Pietrelcina 
Capuchinho (1887-1968) 
Capítulo VIII, n.º 238-241 
A bondade do coração da nossa Mãe 
Gostaria de ter uma voz forte para convidar os pecadores de todo o mundo a amarem a Virgem Maria. Mas como isso não está ao meu alcance, pedi ao meu anjo que o fizesse por mim. Pobre Mãezinha, como me ama! Quando penso nos inúmeros benefícios que esta Mãezinha me tem feito, envergonho-me de nunca ter olhado com suficiente amor para o seu coração e para a sua mão, que mos ofereciam com tanta bondade; e o que me angustia mais é ter correspondido aos cuidados amorosos da nossa Mãe com uma permanente rejeição. Quantas vezes confiei a esta Mãe as dolorosas angústias do meu coração perturbado! E quantas vezes ela me consolou! E eu senti-me grato? No meio de tantas aflições, tenho a impressão de já não ter mãe na terra, mas de ter uma Mãe muito compassiva no Céu. Mas quantas vezes, quando o coração se me acalmava, esqueci quase tudo, incluindo o meu dever de gratidão com esta bendita Mãezinha do Céu!... Esforcemo-nos, como tantas almas escolhidas, por estar sempre ao pé desta Mãe bendita, por caminhar sempre junto dela, porque não há outro caminho que conduza à vida senão aquele que a nossa Mãe nos indica. Não recusemos este caminho, nós, que queremos chegar ao seu termo.

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