terça-feira, 4 de junho de 2024

EVANGELHO DO DIA 4 DE JUNHO

Evangelho segundo São Marcos 12,13-17.
Naquele tempo, foram enviados a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes para O surpreenderem no que dissesse. Aproximaram-se e disseram: «Mestre, sabemos que és sincero e não Te deixas influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas, mas ensinas com sinceridade o caminho de Deus. É lícito ou não pagar o tributo a César? Devemos pagar ou não?». Mas Jesus, conhecendo a sua hipocrisia, respondeu-lhes: «Porque Me armais esse laço? Trazei-Me um denário para Eu ver». Eles trouxeram-no e Jesus perguntou-lhes: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Então Jesus disse-lhes: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». E eles ficaram muito admirados com Jesus.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Guilherme de Saint-Thierry 
(1085-1148) 
Monge beneditino, depois cisterciense 
Orações meditativas 1, 1-5; SC 324 
Deus disse: «Façamos o ser humano à nossa 
imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26) 
«Oh que profunda é a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus! Como são insondáveis os seus juízos e incompreensíveis os seus caminhos! De facto, quem conheceu o pensamento do Senhor? Quem foi o seu conselheiro?» (Rm 11,33s-34). 
Tu, Senhor, tens compaixão de quem queres e tens piedade de quem queres. Não é, portanto, o homem que quer ou que corre, mas Tu, Senhor, que és misericordioso. Eis que o vaso de barro escapa à mão que o modelou; escapa-se da mão que o segura e que o transporta. Se lhe acontecer cair da tua mão, que desgraça a sua. Porque se quebraria em mil pedaços, ficaria reduzido a nada. Ele sabe-o e, pela tua graça, não cai. Tem compaixão, Senhor, tem compaixão: Tu deste-nos forma e somos barro (cf Jr 18,6; Gn 2,7). Até aqui, permanecemos firmes, até aqui, a tua mão poderosa transportou-nos; estamos suspensos dos teus três dedos, a fé, a esperança e a caridade, pelos quais susténs a massa da terra, a solidez da Santa Igreja. Tem compaixão, segura-nos; que a tua mão não nos deixe cair. Mergulha os nossos rins e o nosso coração no fogo do teu Espírito Santo (cf Sl 25,2); consolida o que formaste em nós, para que não nos desagreguemos e não fiquemos reduzidos ao barro que somos, ou a absolutamente nada. Por Ti e para Ti fomos criados, para Ti estamos voltados. Formaste-nos e modelaste-nos, reconhecemo-lo; adoramos e invocamos a sabedoria com que administras, a bondade e misericórdia com que conservas. Aperfeiçoa-nos, Tu, que nos fizeste; aperfeiçoa-nos até à plenitude da tua imagem e semelhança, segundo as quais nos formaste.

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