sexta-feira, 17 de maio de 2024

SÃO VÍTOR, MÁRTIR, NA VIA SALÁRIA ANTIGA

Sabemos, por meio de antigos testemunhos, que Vítor, mártir romano do século IV, foi enterrado no cemitério de Santa Basila, ao longo da Via Salária antiga. Às vezes, é recordado junto com outro mártir de origem egípcia: Santo Andrione de Alexandria, do qual, porém, se conhece apenas o nome. https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia.html
Sua história está entrelaçada com a do mártir egípcio Adrion. As poucas informações sobre São Vittore vêm de fontes fragmentárias: o Martirológio Romano o menciona como um "mártir de Roma", enquanto o Itinerário de Salzburgo acrescenta que ele foi sepultado no cemitério de Basilla. A tradição c
onta a história de um vencedor romano que durante as perseguições de Diocleciano se destacou pela sua fé cristã. Preso e torturado, recusou-se a retratar-se e foi decapitado. 
Martirológio Romano: Em Roma, na Via Salaria Antica, no cemitério de Basilla, São Vítor, mártir. São Vítor, mártir romano comemorado em 17 de maio, surge da névoa hagiográfica como uma figura enigmática. A sua história, entrelaçada com a do mártir egípcio Adriano e do nobre romano Basila, está cheia de incertezas e contradições. No entanto, desta penumbra de dúvidas emerge a luz de uma fé inabalável, de uma coragem que desafiou a própria morte. A pouca informação que chegou até nós sobre San Vittore vem de fontes fragmentárias e muitas vezes conflitantes. O Martirológio Romano o menciona simplesmente como "mártir em Roma, na Via Salaria Antica, no cemitério de Basilla". O Itinerário de Salzburgo, texto do século VII, acrescenta que foi sepultado numa gruta junto aos santos Protásio e Jacinto. Além desta escassa informação, a tradição hagiográfica fala de um Vítor romano que, durante as perseguições de Diocleciano (284-305 d.C.), destacou-se pela sua fervorosa fé cristã. Preso e torturado, recusou-se tenazmente a renunciar à sua fé e foi finalmente decapitado na Via Salaria. Apesar das incertezas sobre a sua vida, São Vítor gozou de veneração constante ao longo dos séculos. Seu túmulo no cemitério de Basilla tornou-se destino de peregrinação de devotos que invocavam sua proteção e intercessão. Ainda hoje o seu nome está inscrito no Martirológio Romano e a sua memória é celebrada no dia 17 de maio. Autor: Franco Diego

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