domingo, 11 de fevereiro de 2024

EVANGELHO DO DIA 11 DE FEVEREIRO

Evangelho segundo São Marcos 1,40-45. 
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero, fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Isaac da Estrela (1171) 
Monge cisterciense 
Sermão 11, 6-13; PL 194, 1728A-1729C 
Cristo e a sua esposa perdoam os pecados 
A prerrogativa de receber a confissão dos pecados e o poder de perdoar os pecados pertencem exclusivamente a Deus. É a Ele que devemos confessar os nossos pecados e dele que podemos esperar o perdão. Uma vez que só Ele tem o poder de perdoar os pecados, é a Ele que devemos confessar-nos. Quando o Todo-Poderoso, o Altíssimo, desposou uma noiva fraca e de baixa condição, fez dessa serva uma rainha. E, assim como tudo o que pertence ao Pai pertence também ao Filho, porque por natureza são um só, assim também o noivo deu tudo o que tinha à noiva e partilhou tudo o que era dela. Deste modo, o noivo é um só com o Pai e um só com a noiva. Tudo o que encontrou na noiva que fosse alheio à sua própria natureza, tirou-lho e pregou-o na sua cruz, quando carregou os seus pecados e os destruiu no madeiro. Recebeu dela e revestiu-se do que era dela por natureza e deu-lhe o que lhe pertencia como Deus. Partilhando a fraqueza da noiva, o noivo fez seus os gritos de angústia da sua noiva, e deu-lhe tudo o que era divino: a honra de receber a confissão e o poder de perdoar os pecados. É essa a razão das palavras de Cristo: «Vai mostrar-te ao sacerdote».

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