segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

SÃO JOÃO CALIBITA, MONGE

João, filho de aristocratas, viveu em Constantinopla, no século V. Com apenas 12 anos, fugiu para um mosteiro dos Acemitas, cuja regra de vida é o Evangelho, que sempre carregam consigo. Após alguns anos, porém, começou a viver uma vida de mendicante sem ser reconhecido, diante da casa paterna. 
Filho de aristocratas, João vive em Constantinopla no século V. Com apenas 12 anos fugiu para um mosteiro dos Acemeti, que têm como regra de vida o Evangelho e que levam sempre consigo. Depois de alguns anos, porém, ele começa a vida de mendigo não reconhecido em frente à casa de seu pai. 
Martirológio Romano: Em Constantinopla, São João Calibíta: segundo a tradição viveu algum tempo num lugar isolado na casa de seu pai e depois em uma choupana, chamada 'kalýbe', inteiramente dedicada à contemplação e escondida da vista de seus pais, de quem após a sua morte só foi reconhecido graças a um código áureo dos Evangelhos, que lhe foram entregues. 
Mesmo deixando de lado as numerosas versões nas diversas línguas orientais, são preservadas pelo menos três resenhas gregas da vida de João que concordam o suficiente para resumir como segue a biografia deste personagem tão misterioso que viveu em Constantinopla na primeira metade do século. V. Os pais, Eutrópio, senador e general do exército, e Teodora, figuras da mais alta aristocracia bizantina, direcionaram seus dois primeiros filhos para cargos honorários. Porém, não conseguiram o mesmo objetivo com Giovanni, seu terceiro e último filho, que era muito precoce na inteligência e extraordinariamente devotado à piedade. De fato, aos doze anos e no final dos estudos de retórica, conheceu um monge acemético na escola, a caminho de Jerusalém. Ao retornar dos lugares santos, fugiu com ele para o grande mosteiro dos Acemetes. , que então se localizava na margem asiática do Bósforo, na localidade chamada Irineu, e que havia sido fundada, por volta de 420, pelo hegúmeno Alexandre a Gomon. Esta comunidade alcançou a sua maior prosperidade e celebridade sob o segundo sucessor de Alexandre, Marcelo, que acolheu João. A comunidade tinha como regra e bandeira o Evangelho, do qual cada monge tinha sempre de levar consigo uma cópia. João havia conseguido um para si enquanto ainda estava em Constantinopla esperando o monge, com quem teve que fugir de casa, retornar de Jerusalém. Os pais, desconhecendo o motivo pelo qual o filho foi levado a pedir o texto evangélico, forneceram-lhe um crisógrafo, iluminado e coberto de ouro e pedras preciosas, que foi justamente o que valeu ao nosso santo o apelido de "Possuidor do 'Dourado'". Evangelho'. Após seis anos de residência no mosteiro de Acemeti, João o abandonou para obedecer a um segundo chamado divino e, tendo trocado suas roupas pelas de mendigo, voltou para casa incógnito, vivendo como mendigo em frente à porta da casa de seu pai, sob os olhos de seus pais. A mãe, irritada ao ver aquele mendigo, mais de uma vez ordenou aos criados que o expulsassem, mas o pai parecia mais humano e caridoso. O superintendente dos servos do palácio, aproveitando a humanidade do senhor e querendo ao mesmo tempo tirar aquele objeto irritante dos olhos da patroa, construiu uma cabana ao lado da porta do palácio em que viveu o nosso santo. três anos. Daí os outros dois nomes de “mendigo” e “calibita”, dados a João na tradição. Apenas três dias antes da sua morte, que apresentou, revelou-se mostrando o Evangelho de ouro. Esta descoberta e a santa morte de João provocaram uma enorme mudança na alma dos pais, que transformaram o seu grande e luxuoso palácio num xenodochio, onde eles próprios serviam os peregrinos, e em vez da cabana, onde o seu filho santo tinha Viveram três anos, ergueram uma igreja que já existia em 468 na época do famoso incêndio que destruiu parte da cidade imperial. 
Autor: Giuseppe Caliò 
Fonte: Biblioteca Sanctorum

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