sábado, 11 de novembro de 2023

EVANGELHO DO DIA 11 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 16,9-15. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas, também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E, se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus. Então, Jesus disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens, nada vale aos olhos de Deus».
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório Magno(540-604) 
Papa, doutor da Igreja 
Escritos morais sobre Job, 34 
«Nenhum servo pode servir a dois senhores» 
Querer pôr a esperança e a confiança em bens passageiros é querer fazer fundações em água corrente. Tudo passa; só Deus permanece. Agarrarmo-nos ao que é transitório é desligarmo-nos do que é permanente. Quem é o homem que, arrastado no turbilhão de um rápido, consegue manter-se firme no seu lugar no meio dessa torrente fragorosa? Se não quisermos ser levados pela corrente, temos de nos afastar de tudo o que passa; senão, o objeto do nosso amor constranger-nos-á a chegar ao que precisamente queremos evitar. Aquele que se agarra aos bens transitórios será inevitavelmente arrastado para onde vão ter essas realidades a que se apega. A primeira coisa a fazer é, pois, abstermo-nos de amar os bens materiais; a segunda, não pormos total confiança naqueles bens que nos são confiados para serem usados e não para serem desfrutados. A alma que se prende aos bens perecíveis cedo perde a sua estabilidade. O turbilhão da vida atual arrasta quem nele se deixa ir, e é uma tonta ilusão querer manter-se de pé quando se é levado nesta corrente.

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