sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Beato Manuel Lozano "Lolo" Garrido, Leigo, Jornalista, Escritor (1920-1971), 3 de Novembro

Beato Lolo contadas por sua irmã
Lucy Lozano Garrido cuidou do jornalista durante sua paralisia e enfermidade
LINARES, segunda-feira, 21 de junho de 2010 (ZENIT.org) – Para Lucy Lozano Garrido, irmã de Lolo, ver seu irmão chegar aos altares na cerimônia de beatificação ocorrida em Linares (Espanha), no dia 12 de junho, foi “o maior presente que Deus me deu”
Foi o que ela disse em uma entrevista ao site oficial da beatificação, http://www.beatificaciondelolo.es/.
Lucy, quatro anos mais jovem que Lolo, tem 86 anos. Cuidou dele durante sua invalidez, que começou aos 22 anos e terminou com sua morte, aos 51.
Lolo (1920-1971) é o primeiro jornalista a chegar aos altares. Escreveu para vários meios de comunicação na Espanha e venceu alguns prêmios destacados de jornalismo. Morreu em 1971 após uma prolongada e progressiva paralisia no corpo.
Esta mulher reconhece que foram muitos os momentos difíceis que teve de passar durante os anos em que cuido de Lolo, mas, apesar disso, ele “nunca se queixava”.
Apesar de sua invalidez, Lolo exerceu por muito anos o jornalismo, escrevendo artigos, livros, contos e reflexões. Quando perdeu a vista, entrou em conflito, mas uma religiosa lhe trouxe um gravador e o animou, e ele passou a gravar seus textos em voz. “Passava às vezes a tarde inteira gravando”, recorda a irmã.
O pai de Lolo morreu quando seus filhos estavam ainda pequenos. Anos depois, morreu a mãe. Lolo tinha 14 anos e Lucy, 10. Sua irmã recorda que as perdas fizeram que ambos aumentassem a devoção pela Virgem Maria.
“A fé era o centro de toda sua vida”, assegura. “Tinha loucura pela Virgem e a eucaristia”“A última vez que pôde visitar a Virgem foi quando viajou a Madri em serviço militar”“Eu me recordo que um dia lhe perguntei qual a primeira coisa que faria se estivesse bem: ‘subiria para ver a Virgem’, ele me disse”.
Lucy afirma que o que mais gosta na admiração dos fiéis por seu irmão é que o chamem de “santo da alegria”, pela maneira como ele soube conduzir sua enfermidade e convidar outras pessoas em sua mesma condição a oferecer por diferentes intenções cada momento de dor.
(Carmen Elena Villa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário