domingo, 8 de outubro de 2023

EVANGELHO DO DIA 8 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Mateus 21,33-43. 
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola. Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros, e eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, pensando: "Respeitarão o meu filho". Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: "Este é o herdeiro; vamos matá-lo e ficaremos com a sua herança". Agarraram-no, levaram-no para fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam-Lhe: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: "A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos"? Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório de Nazianzo
(330-390) 
Bispo, doutor da Igreja
Discurso 45 para a Páscoa 
«Tudo isto veio do Senhor e 
é admirável aos nossos olhos» 
Deus criou o homem, tirando o seu corpo da matéria que tinha produzido e animando-o com o seu próprio sopro, a que a Escritura chama alma pensante e imagem de Deus. Colocou o homem na terra para velar sobre a criação visível, para ser iniciado no mistério espiritual, para reinar sobre as coisas da terra e se sujeitar ao Reino do alto. Mas o homem desobedeceu e desde então, por causa do seu pecado, ficou separado da árvore da vida, do paraíso e de Deus. A sua condição exigia uma ajuda poderosíssima, que lhe foi concedida. Que abundância de bondade é esta? Que mistério é este que me diz respeito? Eu recebi a imagem e não a guardei; e Ele recebeu a minha carne para salvar essa imagem e tornar a carne imortal. Ele ofereceu-me uma segunda participação, muito mais espantosa que a primeira. Anteriormente, tinha participado no que havia de mais alto, agora vem participar no que há de mais baixo. Este último gesto é ainda mais divino que o primeiro, ainda mais sublime para aqueles que têm inteligência para o compreender.

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