Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título “O verdadeiro sentido de Deus”, tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado. Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos. André Kim Taegon nasceu em 21 de agosto de1821 — Seul, numa família nobre coreana, aos quinze anos converteu-se, com seus país, ao Catolicismo e foi enviado pelos fiéis coreanos para Macau, para estudar teologia no centro asiático de formação de missionários e padres. Durante os seus estudos em Macau, frequentou como fiel a Igreja de Santo António. Ele foi o primeiro sacerdote e missionário de etnia coreana e dedicou a sua vida inteira para cristianizar a sua Pátria. Foi decapitado em 1846, aos 25 anos de idade, tornando-se assim o primeiro sacerdote mártir coreano.
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