Evangelho segundo São João 6,35-40.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a Mim nunca mais terá fome e quem acredita em Mim nunca mais terá sede.
No entanto, como vos disse, embora tivésseis visto, não acreditais.
Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei,
porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que Me enviou.
E a vontade daquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu, mas os ressuscite no último dia.
De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita nele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».
Tradução litúrgica da Bíblia
Fundador de mosteiro em Marselha
Sobre a oração, XXIV; SC 54
A união de vontades do Pai e do Filho
Eis o pensamento que Nosso Senhor, na sua humildade, expressava, para nos dar um modelo a imitar: «Pai, se é possível, que este cálice passe sem que Eu o beba. Não se faça, porém, a minha vontade, mas a tua» (Mt 26,39). E, no entanto, a sua vontade não era diferente da do Pai, porque Ele tinha vindo salvar o que estava perdido e dar a sua vida em resgate pela multidão (cf Mt 18,11; 20,28). Ele próprio diz acerca da sua vida: «Ninguém Ma tira; sou Eu próprio que a dou; tenho o poder de a dar e o poder de a retomar» (Jo 10,18).
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