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Foi um mártir que morreu em 304, em Nicomédia, durante a perseguição a Diocleciano. Gorgônio ocupava uma posição alta na casa do imperador, e muitas vezes era encarregado de assuntos da maior importância. Quando a perseguição começou, ele foi um dos primeiros a ser perseguido e, por permanecer na profissão constante da Fé, foi submetido, juntamente com seus companheiros Doroteu e Pedro, entre outros, aos tormentos mais cruéis, no final dos quais foi estrangulado. Diocleciano decidiu que seus corpos não deveriam receber as extraordinárias honras que os primeiros cristãos costumavam prestar aos restos dos mártires (essas honras eram tão grandes que às vezes causavam a acusação de idolatria) e ordenou que fossem jogados ao mar . Apesar disso, os cristãos apreenderam seus corpos; depois de um tempo, o corpo de Gorgônio foi levado para Roma; no século VII, S. Crodegango, bispo de Metz, moveu seu corpo e o colocou em um relicário no mosteiro de Gorze. Muitas igrejas francesas obtiveram partes de seu corpo, mas no saque geral da Revolução Francesa muitas dessas relíquias foram perdidas. Nossas maiores fontes de informação sobre esses mártires são Lactâncio e Eusébio. Sua festa é comemorada em 9 de setembro.
Na Igreja, existem outros cinco mártires que levam o mesmo nome. O primeiro é venerado em Nice em 10 de março; o segundo, que morreu em Antioquia, é comemorado em 11 de março; o terceiro, martirizado em Roma, é homenageado em Tours em 11 de março. O quarto martirizado em Nicomédia, é venerado no Oriente em 12 de março, enquanto o quinto, que é um dos quarenta mártires de Sebaste, é comemorado em 10 de março.
John F. X. Murphy, Enciclopédia Católica
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