quarta-feira, 6 de julho de 2022

EVANGELHO DO DIA 6 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 10,1-7. 
Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. «Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o Reino dos Céus». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Papa Francisco 
Audiência geral de 10/04/2013 
(trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev) 
«Proclamai que está perto o Reino dos Céus» 
Devemos ter a coragem da fé, sem nos deixarmos conduzir pela mentalidade que nos diz: «Deus não é útil, não é importante para ti», e assim por diante. É precisamente o contrário: Deus é a nossa força! Deus é a nossa esperança! Caros irmãos e irmãs, nós somos os primeiros que devemos ter bem firme em nós esta esperança e dela devemos ser um sinal visível, claro e luminoso para todos. A nossa esperança de cristãos é forte, certa e sólida nesta Terra onde Deus nos chamou a caminhar, e está aberta à eternidade, porque se funda em Deus, que é sempre fiel. Não devemos esquecer: Deus é sempre fiel; Deus é sempre fiel para connosco. Ressuscitar com Cristo mediante o batismo (Rom 6,4), com o dom da fé, para uma herança que não se corrompe (1Ped 1,4), leva-nos a procurar em maior medida as realidades de Deus. Ser cristão não se reduz a seguir mandamentos; significa permanecer em Cristo, pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele; significa deixar que Ele tome posse da nossa vida e a mude, transforme e liberte das trevas do mal e do pecado. Prezados irmãos e irmãs, a quantos nos perguntarem a razão da nossa esperança (1Ped 3,15), apontemos para Cristo ressuscitado. Indiquemo-lo com o anúncio da Palavra, mas sobretudo com a nossa vida de ressuscitados. Manifestemos a alegria de ser filhos de Deus, a liberdade que nos permite viver em Cristo, que é a verdadeira liberdade, aquela que nos salva da escravidão do mal, do pecado e da morte! Contemplemos a pátria celeste, e teremos uma luz e força renovadas, também no nosso compromisso e nas nossas labutas diárias. É um serviço precioso que devemos prestar a este nosso mundo, que muitas vezes já não consegue elevar o olhar, já não consegue olhar para Deus.

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