quinta-feira, 16 de junho de 2022

EVANGELHO DO DIA 16 DE JUNHO

Evangelho segundo São Lucas 9,11b-17. 
Mas as multidões, que tal souberam, seguiram-no. Jesus acolheu-as e pôs-se a falar-lhes do Reino de Deus, curando os que necessitavam. Ora, o dia começava a declinar. Os Doze aproximaram-se e disseram-lhe: «Despede a multidão, para que, indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui estamos num lugar deserto». Disse-lhes Ele: «Dai-lhes vós mesmos de comer». Retorquiram: «Só temos cinco pães e dois peixes; a não ser que vamos nós mesmos comprar comida para todo este povo!». Eram cerca de cinco mil homens. Jesus disse aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta». Assim procederam e mandaram-nos sentar a todos. Tomando, então, os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem à multidão. Todos comeram e ficaram saciados; e, do que lhes tinha sobrado, ainda recolheram doze cestos cheios. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Gertrudes de Helfta 
(1256-1301) 
Monja beneditina 
Exercícios I, SC 127 
Que a comunhão do vosso 
corpo e sangue me guarde 
para a vida eterna 
Antes de receberes a comunhão do corpo e do sangue vivificantes do Cordeiro imaculado, Jesus Cristo, diz-Lhe: que o teu corpo venerável e o teu sangue precioso, meu Senhor Jesus Cristo, guardem o meu corpo e a minha alma para a vida eterna. Que a tua paz esteja comigo. Que eu receba para sempre em Ti, ó Jesus, paz verdadeira, paz sobre paz, a fim de que, por Ti, alcance aquela paz que ultrapassa todo o sentimento, na qual, feliz, Te verei em Ti por toda a eternidade. Na comunhão, deseja que toda a tua vida seja escondida com Cristo em Deus, e que a hora da tua morte te encontre plenamente consumida nele: ó doce Hóspede da minha alma, meu Jesus cordialmente amado, que a tua suave receção seja para mim hoje ocasião de remissão de todos os meus pecados, de reparação de todas as minhas negligências e de recuperação da minha vida perdida. Que ela seja para mim salvação eterna, cura da alma e do corpo, abrasamento de amor, renovação de virtude e inclusão da minha vida em Ti por toda a eternidade. Que ela produza em mim liberdade de espírito, santidade de vida, dignidade de costumes; que ela seja para mim o escudo da paciência, a insígnia da humildade, o apoio da confiança, consolo na tristeza, socorro para a perseverança. Que ela seja para mim a armadura da fé, a firmeza da esperança, a perfeição da caridade, o cumprimento dos teus mandamentos, renovação do espírito, santificação na verdade (cf Jo 17,17) e consumação de toda a religião. Que ela seja para mim uma fonte de virtudes, crescimento de todo o bem e testemunho eterno do teu amor. Assim, no final da minha vida, liberta das misérias deste mundo, tomarei, cheia de alegria, lugar no teu festim para toda a eternidade e rejubilarei com as riquezas do teu amor, como a esposa se alegra com as delícias do seu rei. Ámen.

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