quinta-feira, 5 de maio de 2022

EVANGELHO DO DIA 5 DE MAIO

Evangelho segundo São João 6,44-51. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: "Serão todos instruídos por Deus". Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Simeão o Novo Teólogo 
(949-1022), monge grego 
Hinos 44, SC 196 
Sê celestial como o teu Mestre! 
Tal como o primeiro homem foi terreno, assim são terrenos os que nascem dele; mas tal como Cristo, nosso Mestre, é celestial, celestiais são também todos os que nele acreditaram: renasceram do alto e foram batizados no Espírito santíssimo (cf 1Cor 15,48; Jo 3,3; At 1,5). Tal como o Espírito que os faz nascer é o verdadeiro Deus, assim são aqueles que nascem dele: deuses por adoção de Deus e todos filhos do Altíssimo, como diz a boca divina. Não hesites mais: se és cristão, tal como Cristo é celestial, assim deves ser tu também; mas se não és, como podes chamar-te cristão? Com efeito, se todos os que acreditaram no Mestre são celestiais como Ele, então, aqueles que têm os pensamentos do mundo, aqueles que vivem segundo a carne, não pertencem ao Deus Verbo que veio do alto, mas àquele que foi moldado com terra, o homem terreno. É assim que deves pensar, assim julgar, assim acreditar, e procurar tornar-te como Ele, celestial, segundo a palavra daquele que veio dos Céus e deu a vida ao mundo (cf Jo 6,33): Ele é também o pão que desce do Alto e aqueles que O comem jamais conhecerão a morte (cf Jo 6,50s), porque, sendo celestiais, serão para sempre despojados da corrupção e revestidos de incorruptibilidade, libertos da morte e estreitamente unidos à vida, visto que se tornam imortais e incorruptíveis e, por isso, são chamados celestiais.

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