segunda-feira, 2 de maio de 2022

EVANGELHO DO DIA 2 DE MAIO

Evangelho segundo São João 6,22-29. 
Depois de Jesus ter saciado os cinco mil homens, os seus discípulos viram-no a caminhar sobre as águas. No dia seguinte, a multidão que permanecera no outro lado do mar notou que ali só estivera um barco e que Jesus não tinha embarcado com os discípulos; estes tinham partido sozinhos. Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades, perto do lugar onde eles tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, subiram todos para os barcos e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-lo no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?». Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar naquele que Ele enviou». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Tomás Moro(1478-1535) 
Estadista inglês, mártir 
Diálogo do Conforto nas Tribulações
«A obra de Deus consiste em acreditar
naquele que Ele enviou» 
O fundamento em que nos apoiamos é a fé. Sem fé, seria inútil esperarmos qualquer conforto espiritual. Que apoio pode dar a Sagrada Escritura a quem não acreditar que ela é a palavra de Deus e que essa palavra é verdadeira? É pouco o proveito que dela se retira quando não se acredita que é a palavra de Deus ou quando, mesmo acreditando, se pensa que ela pode conter erros! Conforme a fé for mais ou menos forte, assim as palavras da Sagrada Escritura farão mais ou menos bem. Nenhum homem pode adquirir sozinho esta virtude da fé, nem a pode dar a outro. A fé é um dom gratuito de Deus e, como diz São Tiago, «todo o bem e toda a perfeição nos vêm do alto, do Pai das luzes» (1,17). É por isso que nós, que sentimos, por muitas razões, que a nossa fé é fraca, Lhe pedimos que a fortaleça.

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