Feliz Páscoa!
Chegou o dia da querida festa da Páscoa, dia em que o Senhor Jesus, saindo vivo do sepulcro, venceu a morte e nos trouxe vida nova. Por isso, digo a todos: Feliz Páscoa! É um dia de felicidade. Perdidos e sem esperança, encontramos nEle nossa realização e nosso futuro. A ressurreição de Jesus Cristo, sua vitória sobre todo o mal e todo o sofrimento e morte se concretizaram naquele romper de aurora, quando Maria Madalena, no primeiro dia da semana, isto é, o domingo, foi ao sepulcro para chorar um morto e não o encontrou, pois estava vivo.
A história de um acontecimento.
São tão bonitos os ensinamentos sobre a ressurreição de Jesus! Sinto grande dificuldade de explicá-los. Parece que não consigo desenvolver este tema. Mas o Evangelho parte por um caminho muito simples: narra os acontecimentos. Tudo muito simples e à mão. O morto estava guardado por soldados. De repente, um estrondo: Ele sai vivo do túmulo. As mulheres vêm embalsamar um corpo e encontram um vivo. Os dois discípulos, Pedro e João, correm para ver e constatam o acontecimento com os olhos e com a fé: “Ele viu e acreditou”. A seguir, os evangelhos narram as diversas aparições. Não há nenhuma explicação, há somente a narração dos fatos. Lembremo-nos bem que dois dias antes tinham-no deixado num túmulo. E agora, quando estavam chorosos e tão desiludidos, Jesus se coloca no meio deles. Na sua alegria, ainda não conseguem acreditar e pensam até que fosse um fantasma; Jesus lhes dá uma prova simples: “vocês tem algo de comer? Dão-lhe um pedaço de peixe que Ele come diante deles. Linda explicação: quem come está vivo.
A vida que não tem morte.
S.Paulo na carta aos Colossenses dá-nos a referência da ressurreição em nossa vida: “vós que ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto...vós morrestes e vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Na mesma simplicidade dos acontecimentos, podemos entender a vida de Cristo como uma união com nossa vida, pois assumiu nossa humanidade. Com sua morte, morre nossa humanidade com Ele, mas pelo seu dom a Deus, Deus o ressuscita e nós nos ressuscitamos com Ele. Se está unido a nossa humanidade, realizou o mistério na nossa redenção dentro dela e continua unido a ela na sua glória junto do Pai. Pedro, no seu discurso de Pentecostes, diz que “nós somos testemunhas”. A fé na ressurreição não é primeiramente aceitar uma doutrina e um testemunho: eu vi. A partir daí temos a vida do povo de Deus que sente a presença de Jesus de muitos modos.
A alegria de anunciar.
A ressurreição inundou de alegria o coração dos discípulos. Eles saíram para anunciar. De nossa parte, nós que não vimos com nossos próprios olhos, mas acreditamos porque, unidos ao corpo da Igreja, vimos através dos discípulos e cremos no seu testemunho, vamos anunciar os acontecimentos, sobretudo por sua ação em nossa vida. Ele continua entre nós “fazendo o bem”. Quanto não fazemos na força da ressurreição?!
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