"Extraordinária no meio do extraordinário": assim é recordada Maria Concepción Cabrera Arias de Armida, conhecida por todos como "Conchita", nasceu em San Luis Potosí, México, em 8 de dezembro de 1862, no seio de uma família abastada na cidade de são Luís Potosi, México. Seus pais Otavio Cabrera Lacavex e Clara Arias Rivera, eram de posição abastada, mas simples.
Contando com 21 anos de idade assinou compromisso com Francisco Armida, contraindo casamentos na igreja do Carmen no dia 8 de novembro de 1884. O casamento teve entre 1885 e 1899 nove filhos. No dia 17 de setembro de 1901 morre Francisco Armida. Conceição Cabrera se dedicou, após ficar viúva, ao estudo e ao apoio do estudo de seus filhos, nunca entrou para a vida religiosa.
A sua primeira obra foi o apostolado da cruz em 1895, para aquelas pessoas que desejavam santificar os atos da sua vida.
Foi uma menina simples e comum, nobre e levada como qualquer outra criança, referindo a si mesma dizia: "desobedeci aos meus pais, batia nos meus irmãos, roubava-lhes o doce e a fruta", no entanto tinha um amor especial à Eucaristia.
Morreu na Cidade do México em 3 de março de 1937.
"A tua missão é salvar almas!"
Esta é a sugestão que veio do Senhor para a sua vida, dedicada aos filhos e ao mesmo tempo sendo fonte inspiradora para o ministério de muitos sacerdotes.
Ela deu início às duas primeiras obras da Cruz: O Apostolado da Cruz e as Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus.
É uma mulher que em sua vida viveu uma santidade diária.
Dos seus nove filhos, uma filha tornou-se religiosa da Cruz e um filho tornou-se padre jesuíta. Dois morreram pequenos e os outros se casaram e tiveram filhos. Como uma grande família, eles viveram na Cidade do México.
Sua missão de ser mãe de sacerdotes nasceu pela sua espiritualidade "totalmente sacerdotal". Todas as obras que ela fundou tinham essa missão: rezar pelos sacerdotes, para ajudá-los. As Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus são uma Congregação contemplativa fundada por ela. A missão desta Congregação é, de fato, rezar pelos sacerdotes. Os Missionários do Espírito Santo, outra Congregação religiosa fundada por ela, têm como missão a de servir aos sacerdotes de todas as formas possíveis. Também as outras obras têm esse propósito muito sacerdotal de rezar pelos sacerdotes, mas também de ajudá-los em suas missões, nas coisas que fazem.
No México é muito conhecida, porque as religiosas da Cruz e os missionários do Espírito Santo estão muito presentes no país. Também a família da Cruz, composta por 17 institutos espalhados por várias partes do mundo, foi criado graças à inspiração de Conchita que trouxe esta espiritualidade que vivemos em todos os institutos no mundo.
Um senhor chamado Jorge que morava em Monterrey, estava doente há 15 anos; ele tinha fortes cãibras que o impediam de fazer movimentos, ele não conseguia se mexer, era uma enfermidade muito dolorosa. Durante a última hospitalização, rezaram a Conchita pela sua cura. Enquanto ele dormia, sua esposa e um amigo viram que ele estava começando a se mexer. Então tiraram fotos e, com um celular, filmaram o que estava acontecendo. Quando ele acordou, disse: "O que fizeram comigo? Eu posso me mover". E também conseguiu andar. Foi muito emocionante para ele ver que ele estava curado. Este foi o milagre que tornou possível a beatificação.
"Amar a Igreja não é criticá-la, não é destruí-la, não é tentar mudar suas estruturas essenciais, não reduzi-la a um humanismo, a um horizontalismo e a uma meta de libertação naturalista. Amar a Igreja é colaborar na obra da Redenção pela Cruz e, assim, fazer com que o Espírito Santo venha renovar a face desta terra pobre e levar à sua consumação o desígnio do imenso amor do Pai."
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