Eram todos de nacionalidade egípcia. Convertendo-se ao cristianismo, assumiram nomes de grandes figuras bíblicas do Antigo Testamento. Sabendo da presença de cristãos que estavam sendo perseguidos no sul da Turquia, para lá rumaram a fim de levar consolação e conforto para os neófitos, isto é, aqueles que haviam sido recém batizados e que haviam sido condenados ad metalla: a condenação no império romano aos trabalhos forçados nas minas. Era, portanto, tempo das grandes e terríveis perseguições contra os cristãos que os imperadores Diocleciano e Galério estavam promovendo. Ao retornarem de sua visita, Elias e seus companheiros foram presos pelos guardas imperiais, nas proximidades de Cesareia. Os cinco foram levados diante do governador para ser terrivelmente torturados. Ao serem perguntados de onde vinham, qual era sua cidade de origem, Elias, corajosamente disse que sua pátria era Jerusalém, isto é, a Jerusalém celeste. Após várias torturas foram sumariamente decapitados. Eusébio de Cesareia, o grande historiador eclesiástico, no mesmo dia em que os cinco mártires egípcios foram torturados e mortos, vários outros cristãos sofreram o mesmo fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário