Santos Gúrias, Samonas e Habib, mártires (início do séc. IV) , 15 de Novembro

Gúrias e Samonas pregavam a Boa Nova quando foram presos em Edessa durante a perseguição movida nos governos de Diocleciano [284-305] e Maximiano [305-311]. Ambos foram cruelmente torturados por sua recusa à apostasia, e depois decapitados na entrada da cidade. Anos depois, durante o Reinado do último Imperador antes da virada Constantiniana, Licínio [311-324], um diácono de nome Habib foi condenado à morte por ensinar a Boa Nova e, para evitar sofrimento de seus irmãos de fé, entregou-se espontaneamente, vindo também a sofrer o martírio por morte na fogueira. 

Santo Habib foi enterrado perto dos túmulos de São Gurias e São Samonas. Os santos mártires são patronos do casamento. Certa vez, um soldado godo que cumpria serviço em Edessa desposou a virgem Eufêmia. Antes disso, jurou para a mãe de sua noiva, Sofia, diante dos túmulos dos Santos Mártires, que nunca causaria a ela nenhuma mágoa ou sofrimento. Quando o tempo de seu serviço se completou, o godo levou Eufêmia para sua terra. Mas ele a havia enganado, pois já era casado e a tornou escrava de sua família, ameaçando-a caso contasse a alguém que haviam casado. Eufêmia teve um filho que foi envenenado pela mulher do godo, e passou por diversas humilhações. Orando por ajuda aos Santos Mártires, ela conseguiu miraculosamente se libertar e retornar para casa. Tempos depois, o godo foi mais uma vez mandado em serviço para Edessa. Mas na cidade todos sabiam do que ele havia feito com Eufêmia. O prefeito mandou prendê-lo e executá-lo. Os Santos Mártires Gurias, Samonas e Habib protegem a família de turbulências internas e de maus sentimentos entre os cônjuges.

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