Beato Pe.Eustáquio curou o Servo de Deus Pe.Vitor Coelho de Almeida de tuberculose, quando se tratava em Campos de Jordão...."Atingido gravemente pela tuberculose durante a grande missão na cidade de Ribeirão Preto, SP, em agosto de 1940, retirou-se em janeiro de 1941 para o Sanatório da Divina Providência, em Campos do Jordão, SP. Ali, sujeitou-se com resignação ao penoso tratamento da tuberculose, onde aprendeu com o Cristo Sofredor, o mistério da dor e da solidão. Esteve muito mal durante quatro anos (1941 a 1944), chegando a perder um dos pulmões. Ele atribuiu sua cura à oração do servo de Deus, Padre Eustáquio, que o visitou em 1944. No Sanatório ele transformou o ambiente, despertando nos doentes o amor à vida e muita confiança em Jesus Cristo e Nossa Senhora." A12.com ...
Aos 42 anos, depois de viver os últimos dez anos dedicado às Santas Missões e ter se tornado um pregador popular, Padre Vítor Coelho de Almeida ficou doente. Acabou passando os quatro anos seguintes tratando uma forte tuberculose na cidade de Campos do Jordão (SP). Ali viveu o sofrimento, mas também um encontro milagroso.
Anos depois, já livre da doença, ele se lembrou desse momento em
um artigo no Jornal Santuário: “Há sete anos, um doente subia
triste as encostas daqueles montes, fugindo da morte que o seguia como sombra”. A tuberculose deixou Padre Vítor com apenas um pulmão.
Durante os anos de tratamento, Padre Vítor teve um encontro com
um padre conhecido como “Vigário de Poá”, que
naquela época tinha fama de milagreiro. O encontro que ocorreu em 1943 foi
registrado pelo padre João
Gomes, C.Ss.R, durante uma entrevista em 28 de outubro de 1982. Segue o relato do próprio Padre
Vítor:
“Quando eu estava internado em Campos do Jordão, Padre Eustáquio foi ao sanatório para dar uma
bênção. A primeira pessoa que ele encontrou ao descer do carro no Sanatório Divina Providência fui eu. Disse a
ele: ‘Não faço questão de sarar, mas se for para o bem, quero
sarar’. Padre Eustáquio pôs o dedo no meu peito,
justamente no lugar de um buraco de oito centímetros no pulmão. Então
eu lhe pedi três coisas: perdão dos pecados, boa morte e, se sobrar, a minha
cura. Disse ele: ‘São José lhe concede duas graças. O
senhor vai ser um homem robusto e ainda vai trabalhar muito’".
Essa foi a primeira conversa entre Padre Vítor e Padre Eustáquio, mas aconteceram outras
duas. "Meu segundo encontro com Padre Eustáquio foi no Sanatório Nossa Senhora Auxiliadora, durante o almoço.
Eu me dirigi a ele e perguntei: ‘Olha as minhas duas
graças’. Ele respondeu: ‘Eu te disse que São José lhe
dá duas graças. O senhor ainda vai trabalhar muito’. ‘E minha operação?
Cortaram-me cinco costelas...’, perguntei de novo. ‘Obedeça aos médicos. De qualquer jeito o senhor vai ser robusto’,
disse ele.
No terceiro encontro, era a despedida. Repeti meu pedido. Ele se
zangou e me deu um 'pito'.‘Estou vendo que o senhor tem
pouca confiança em Deus. O senhor vai trabalhar, vai trabalhar muito!’”.
O “Vigário de Poá” morreu no ano seguinte, e em 2006, foi beatificado depois de ter um milagre reconhecido pela
Igreja. Padre Vítor teve sua causa de beatificação aberta
em 1998, e aguarda parecer do Vaticano sobre um milagre ocorrido em Ribeirão
Preto.
Padre Vítor passou seus anos de enfermidade, prestando
assistência espiritual aos doentes do sanatório. Com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que sempre o
acompanhou durante a vida, visitava todos os quartos com mensagens de alegria,
paz e esperança.
Segundo padre Júlio Brustoloni, C.Ss.R.,
Padre Vítor atribuiu sua cura a um milagre alcançado
pelo Padre Eustáquio.
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