terça-feira, 13 de julho de 2021

EVANGELHO DO DIA 13 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 11,20-24. 
Naquele tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás exaltada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Porque se em Sodoma se tivessem realizado os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para a terra de Sodoma do que para ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 1427-1432 
«Jesus começou a pregar e a dizer: 
"Arrependei- vos, porque está próximo
o Reino dos Céus"» (Mt 4,17) 
Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai no evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem Cristo e o seu evangelho. O batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. O apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «reúne no seu próprio seio os pecadores» e que, «ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (cf 1Jo 4,10). O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é, antes de tudo, uma obra da graça de Deus, que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e converter-nos-emos» (Lam 5,21). Deus dá-nos força para começar de novo. Descobrindo a grandeza do amor de Deus, o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se «olhando para Aquele que foi traspassado pelos nossos pecados» (cf Zac 12,10; Jo 19,37).

Nenhum comentário:

Postar um comentário