sábado, 1 de maio de 2021

EVANGELHO DO DIA 1 DE MAIO

Evangelho segundo São João 14,7-14. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. Mas desde agora já O conheceis e já O vistes». Disse-Lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta». Respondeu-lhe Jesus: «Há tanto tempo que estou convosco e não Me conheces, Filipe? Quem Me vê, vê o Pai. Como podes tu dizer: "Mostra-nos o Pai"? Não acreditas que Eu estou no Pai e o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim próprio; mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras. Acreditai-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim; acreditai ao menos pelas minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Columba Marmion
Abade(1858-1923) 
«Cristo, modelo e fonte da 
santidade sacerdotal» 
«Quem Me vê, vê o Pai» 
«Sede perfeitos como o vosso 
Pai celestial é perfeito»(Mt 5,48). 
Por que motivo deve a nossa perfeição, a nossa santidade, reproduzir a santidade divina, que está a uma distância infinita da nossa fraqueza humana? A seguir, ser-nos-á dado o poder de conhecer o mistério desta vida divina? A resposta a esta dupla pergunta está nas seguintes palavras: devemos assemelhar-nos ao nosso Pai celeste porque somos seus filhos adotivos. E, para conhecermos a perfeição do Pai, basta-nos ir a Jesus Cristo. Diz-nos São João: «Nunca ninguém viu a Deus» . Quer dizer que temos de desesperar de jamais O conhecer? Não, porque o discípulo acrescenta esta verdade luminosa: «O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O revelou» (Jo 1,18). Entusiasmado com esta revelação, São Paulo exclama: «Deus habita uma claridade inacessível» (1Tim 6,16); mas Ele, «que disse: das trevas brilhe a luz, brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo» (2Cor 4, 6). [...] Cristo é Deus colocado ao nosso alcance, com a forma humana. Após a Última Ceia, Filipe pediu a Jesus: «Senhor, mostra-nos o Pai» (Jo 14,8); e Nosso Senhor respondeu-lhe com uma frase solene, que contém a chave do mistério: «Quem Me vê, vê o Pai». Assim, pois, em Jesus Cristo, tudo é uma revelação de Deus. [...] Aos pés de Jesus, aprendemos a conhecer as perfeições de Deus; é pela meditação das suas palavras e dos seus atos, dos seus sofrimentos e da sua morte, que penetramos os segredos da misericórdia infinita.

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