Santo Anastácio da Pérsia , nascido com o nome de Magundat, originalmente um soldado zoroastriano do exército sassânida, converteu-se ao cristianismo e foi martirizado em 628. Tinha um irmão de nome desconhecido, ambos filhos de um mago. Um cavaleiro no exército de Cosroés II (r. 590-628), participou da captura da Verdadeira Cruz depois do saque de Jerusalém em 614. O evento despertou sua curiosidade sobre a religião cristã e sua curiosidade levou à sua conversão e à decisão de abandonar o exército para tornar-se monge no Mosteiro de Mar Saba em Jerusalém. Magundat foi batizado por Modesto e recebeu o nome cristão de "Anastácio", uma homenagem à ressurreição de Jesus (em grego: Anastasis). Depois de sete anos de vida monástica, Anastácio viu-se compelido, em suas próprias palavras, pelo Espírito Santo a aventurar-se numa missão de martírio que o levou à Cesareia Palestina, que estava sob jugo sassânida. Depois de admoestar seus conterrâneos por sua religião, a mesma que praticara no passado, foi preso, cruelmente torturado numa tentativa de fazê-lo abjurar e finalmente levado até a margem do Eufrates, um local chamado Barsaloe (ou Bethsaloe de acordo com os bolandistas). As torturas recomeçaram e as mais altas honras da corte do rei Cosroés II foram-lhe prometidas se ele renunciasse ao cristianismo. Finalmente, junto com outros setenta, foi estrangulado até a morte e decapitado em 22 de janeiro de 628. Seu corpo, que foi jogado aos cães e permaneceu intocado, foi levado de lá para a Palestina, depois para Constantinopla e finalmente para Roma.
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