Nasceu em Milão, na Itália, entre os anos 250 e 256. De família distinta, foi agraciado pelo imperador Carinos com a nomeação para um cargo militar. Posteriormente, Diocleciano o promoveu à guarda pretoriana. Possuía um coração generoso e, em seu posto, foi frequentemente protetor dos pobres e de cristãos em geral, ajudando também a suprir as necessidades da Igreja de Roma. Por causa disso, o Papa Gaio de Roma (283-296) o nomeou defensor da igreja. Ao ter início as perseguições aos cristãos, foram presos um grupo de crentes. Ao saber do disso, Sebastião foi até eles para apoiá-los espiritualmente e, no momento em que eram julgados e condenados à morte, para surpresa de todos, Sebastião declarou sua fé em Cristo. Diocleciano, então, o condenou à morte. E logo começaram a torturá-lo, golpeando com lanças o seu peito. Seu corpo, que já consideravam sem vida, foi recebido por Luciana que, notando que ainda respirava, depois de tratar cuidadosamente de suas feridas, recuperou a saúde. Ciente do restabelecimento de Sebastião, o imperador Diocleciano ordenou sua prisão, tendo lá sido açoitado até a morte.
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