terça-feira, 1 de dezembro de 2020

EVANGELHO DO DIA 1 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 10,21-24.
Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado. Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que estais a ver, porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram». 
Tradução litúrgica da Bíblia
Beato Charles de Foucauld(1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Salmo 46 das Meditações sobre os salmos 
Chamados a louvar a Deus! 
Meu Deus, como sois bom 
por nos chamardes a louvar-Vos! 
Não há coisa mais agradável 
que louvar o bem-amado! 
Louvemos a Deus! 
É o próprio Deus quem nos dá o preceito e o exemplo. Vede quantos salmos são salmos de louvor! «Espíritos todos do Senhor, louvai o Senhor!» (Sl 150,6), «Louvai o Senhor todas as nações!» (Sl 116,1). Recordai quantas vezes o Senhor exclama: «Eu Te louvo, ó Pai, porque...» (Lc 10,1), quantas vezes Lhe atribui nomes de louvor, como «Pai Santo» e «Pai Justo» (Jo 17,11.25). E, quando nos ensina a rezar, quais são as palavras que põe na nossa boca? «Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome» (Mt 6,9), isto é, que Ele seja glorificado pelas palavras, os pensamentos e os atos de todos os homens. O louvor é, aliás, uma necessidade do amor, e, mesmo que Deus não nos tivesse dado o preceito e o exemplo de O louvarmos, teríamos a obrigação de o fazer, pelo simples facto de Ele nos ter dito que o primeiro mandamento consiste em O amar. Pois a admiração é uma parte fundamental do amor verdadeiro, é o seu fundamento e a sua causa; o motivo do amor verdadeiro é o bem, a perfeição que está no ser amado; este bem e esta perfeição suscitam a admiração; e, na sequência da admiração, e mal se distinguindo dela, vem o amor. Louvemos, pois, a Deus, tanto interiormente, por meio de louvores mudos de amorosa contemplação, como exteriormente, por palavras de admiração, que a admiração das suas perfeições nos porá nos lábios.

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