Evangelho segundo São Lucas 2,41-51.
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.
Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Passados três dias, encontraram-no no Templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas.
Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».
Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?».
Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse.
Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração.
Tradução litúrgica da Bíblia
São João-Maria Vianney(1786-1859)
Presbítero, Cura de Ars
Pensamentos escolhidos
Maria, um coração que bate por mim
É costume comparar a Virgem Santa a uma mãe, mas ela é bem melhor que a melhor das mães; é tão boa que nos trata sempre com amor.
O coração desta boa Mãe é todo ele amor e misericórdia, e não deseja senão ver-nos felizes. Basta-nos voltar para ela para ficarmos saciados. Ainda que sejamos pecadores, a Santíssima Virgem está cheia de ternura e de compaixão por nós. Pois a criança que mais lágrimas custa a sua mãe é a mais querida ao seu coração. Uma mãe acorre sempre ao filho mais fraco, ao mais vulnerável.
Todos os santos tiveram uma grande devoção pela Santíssima Virgem; nenhuma graça nos chega do Céu sem passar pelas suas mãos. Ninguém entra numa casa sem falar ao porteiro; pois bem, a Santíssima Virgem é a porteira do Céu.
Enquanto o mundo durar, ela andará por toda a parte. É como uma mãe com muitos filhos: está permanentemente ocupada a tratar de um e de outro.
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