A vida deste monge sírio, amigo de S. João Crisóstomo, é muito pouco conhecida, embora ele tenha deixado uma marca indelével na história das Igrejas do Oriente - ainda hoje uma delas guarda no nome a sua memória. Sabe-se que era eremita e que passou toda a sua vida exposto a intempéries e totalmente entregue à oração, tendo tido uma grande influência no movimento monástico. Foi um verdadeiro mestre da vida espiritual, graças à sua fidelidade inquebrantável ao Senhor, e ensinava quantos lhe pediam conselho a combaterem as suas misérias espirituais, antes de tudo pelo recurso à oração. Um século depois da sua morte, um grande número de cristãos, fugindo à invasão árabe, reuniram-se no mosteiro de S. Maron e criaram uma Igreja autónoma que tomou o nome de Igreja Maronita.
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