segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

EVANGELHO DO DIA 20 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 2,18-22. 
Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam o jejum. Vieram perguntar a Jesus: «Por que motivo jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os teus discípulos não jejuam?». Respondeu-lhes Jesus: «Podem os companheiros do noivo jejuar, enquanto o noivo está com eles? Enquanto têm o noivo consigo, não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho acaba por romper os odres e perdem-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Paulo II(1920-2005)papa 
Carta apostólica «Mulieris dignitatem»§§23,26
(trad.©copyright Libreria Editrice Vaticana) 
A Igreja, esposa de Cristo 
As palavras da Carta aos Efésios têm uma importância fundamental: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e Se entregou a Si mesmo por ela, a fim de santificá-la, purificando-a com o banho de água juntamente com a palavra, para a apresentar a Si próprio resplandecente de glória, sem mancha, nem ruga. [...] Por isso, o homem deixará pai e mãe, unir-se-á à sua mulher e passarão os dois a formar uma só carne. Grande mistério é este; digo-o referindo-me a Cristo e à Igreja» (5,25-32). O mistério pascal revela plenamente o amor esponsal de Deus. Cristo é o Esposo porque «Se entregou a Si mesmo»: o seu corpo foi dado, o seu sangue foi derramado (cf Lc 22, 9-20). Deste modo «amou até ao fim» (Jo 13,1). O dom sincero expresso no sacrifício da Cruz salienta de modo definitivo o sentido esponsal do amor de Deus. Cristo é o Esposo da Igreja, como Redentor do mundo. A Eucaristia torna presente e de modo sacramental realiza novamente o ato redentor de Cristo, que cria a Igreja, seu corpo. A este corpo Cristo une-Se como o esposo com a esposa. Tudo isto está presente na Carta aos Efésios. No «grande mistério» de Cristo e da Igreja, é introduzida a eterna «unidade dos dois», constituída desde o princípio entre o homem e a mulher.

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