O ódio racial disseminado pelo nazismo provocou mais de cinco milhões de vitimas na população civil polonesa, dos quais muitos eram religiosos, sacerdotes, bispos e leigos actuantes católicos. Entre todos foi possível relacionar cento e oito religiosos, com base nas noticias recolhidas e nas testemunhas vivas. Somente em 1992 começou o processo para canonizá-los como mártires do holocausto. Como resultado, o papa João Paulo II beatificou quatro deles quando de sua viagem à Polónia em 1999. Todos sacerdotes verbitas, vítimas do ódio contra a religião. Um deles foi Luis (Alojzy) Liguda. Luís era polonês, de maneira que nesse idioma seu nome é Alojzy. Nasceu no dia 23 de janeiro de 1898. Entrou para a Sociedade do Verbo Divino, Congregação dos padres verbitas, destinados às missões evangelizadoras estrangeiras, em 1920. Foi ordenado sacerdote em 1927. Formado em literatura polonesa e história, publicou vários livros sobre homilética. Desejava muito ser missionário na China ou na Nova Guiné, mas foi destinado a servir no seu país de origem. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Polónia foi invadida em 1939.
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Na época, padre Luís era reitor do Seminário Menor de Gorna Grupa, na Polónia. Em 1940, o seminário foi transformado em campo de confinamento dos religiosos presos pelos alemães. Ele era um desses prisioneiros. Antes de chegar ao destino final, o campo de concentração de Dachau, na Baviera, passou por duas horrendas prisões. Em Dachau, foi conduzido ao terrível "bloco 29", reservado aos prisioneiros com tuberculose. Como todos os companheiros, foi condenado à morte. Mas não como eles, nas câmaras de gás: foi afogado num tanque de água do campo entre os dias 8 e 9 de dezembro de 1942. Firme e amoroso é o testamento espiritual que padre Luís transmitiu daquele depósito de torturas e morte aos seus queridos irmãos verbitas e a toda a humanidade: "Os seres humanos podem tratar-me como algo insignificante, mas não conseguem fazer de mim uma pessoa vil. Dachau pode privar-me de todos os meus direitos e títulos, mas o privilégio de ser filho de Deus ninguém mo pode tirar. Repetirei sem cessar: 'Deus sempre será e permanecerá meu Pai'". Uma das mais eloquentes declarações da dignidade de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. Padre Luís Liguda morreu num dia de grande festa para os católicos, que nele festejam a Imaculada Conceição de Maria. Essa data também foi destinada para as homenagens de sua memória.
http://www.paulinas.org.br/
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Na época, padre Luís era reitor do Seminário Menor de Gorna Grupa, na Polónia. Em 1940, o seminário foi transformado em campo de confinamento dos religiosos presos pelos alemães. Ele era um desses prisioneiros. Antes de chegar ao destino final, o campo de concentração de Dachau, na Baviera, passou por duas horrendas prisões. Em Dachau, foi conduzido ao terrível "bloco 29", reservado aos prisioneiros com tuberculose. Como todos os companheiros, foi condenado à morte. Mas não como eles, nas câmaras de gás: foi afogado num tanque de água do campo entre os dias 8 e 9 de dezembro de 1942. Firme e amoroso é o testamento espiritual que padre Luís transmitiu daquele depósito de torturas e morte aos seus queridos irmãos verbitas e a toda a humanidade: "Os seres humanos podem tratar-me como algo insignificante, mas não conseguem fazer de mim uma pessoa vil. Dachau pode privar-me de todos os meus direitos e títulos, mas o privilégio de ser filho de Deus ninguém mo pode tirar. Repetirei sem cessar: 'Deus sempre será e permanecerá meu Pai'". Uma das mais eloquentes declarações da dignidade de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. Padre Luís Liguda morreu num dia de grande festa para os católicos, que nele festejam a Imaculada Conceição de Maria. Essa data também foi destinada para as homenagens de sua memória.
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