segunda-feira, 28 de outubro de 2019

EVANGELHO DO DIA 28 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 6,12-19
Naqueles dias, Jesus subiu ao monte para rezar e passou a noite em oração a Deus. Quando amanheceu, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, a quem deu o nome de apóstolos: Simão, a quem deu também o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelota; Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Depois desceu com eles do monte e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidónia. Tinham vindo para ouvir Jesus e serem curados das suas doenças. Os que eram atormentados por espíritos impuros também ficavam curados. Toda a multidão procurava tocar Jesus, porque saía d’Ele uma força que a todos sarava. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Crisóstomo(345-407)
presbítero de Antioquia, 
bispo de Constantinopla, 
doutor da Igreja 
Homilia sobre a 1.ª carta 
aos Coríntios4,3;PG 61,34 
Os apóstolos, testemunhas de Cristo ressuscitado 
São Paulo dizia: «A fraqueza de Deus é mais forte do que todos os homens» (1Cor 1,25). É evidente que a pregação é obra de Deus, pois como poderiam doze homens ignorantes, que viviam à beira de lagos e de rios e no deserto, ter tido a ideia de proceder a tal diligência? Como poderiam, eles que nunca tinham visitado as cidades e respetivas assembleias, pensar em mobilizar-se contra o mundo inteiro? Estavam cheios de medo, e o evangelista mostra-o bem, pois não quis desculpar nem esconder os seus defeitos. Isto é uma prova muito forte de veracidade. O que diz deles? Que, quando Cristo foi preso, depois de ter feito inúmeros milagres, a maioria dos apóstolos fugiu, e o que era o seu chefe permaneceu apenas para O negar. Quando Cristo era vivo, estes homens foram incapazes de suportar os assaltos dos seus inimigos. Morto Cristo e enterrado […], como se mobilizariam contra o mundo inteiro? Eles próprios se terão interrogado: «Ele não foi capaz de Se salvar a Si mesmo, e irá proteger-nos? Quando era vivo, não foi capaz de Se defender, e agora que está morto vai sustentar-nos? Quando era vivo, não foi capaz de submeter qualquer nação, e nós vamos convencer o mundo proclamando o seu nome?» […] É portanto evidente que, se não O tivessem visto ressuscitado e não tivessem tido a prova da sua omnipotência, não teriam assumido tal risco.

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