Evangelho segundo São Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado: "Aí vem o esposo; ide ao seu encontro".
Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se".
Mas as prudentes responderam: "Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores".
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: "Senhor, senhor, abre-nos a porta".
Mas ele respondeu: "Em verdade vos digo: Não vos conheço".
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Tradução litúrgica da Bíblia
Santa Gertrudes de Helfta(1256-1301)
monja beneditina
Exercícios VII, SC 127
Desperta em Ti o meu espírito adormecido!
Ó Amor estável, forte e sempre vitorioso, que a tua indústria me ensine a amar Jesus com invencível constância, e a servi-l'O com inabalável perseverança. Desperta-me, abana-me, a fim de que eu esteja sempre pronta quando o meu Senhor chegar, na primeira ou na segunda vela; que não esteja adormecida quando, à meia-noite, se ouvir o brado; mas que, sob as tuas moções e a tua orientação, entre dignamente para as núpcias com o Cordeiro. E então, pela tua graça, faz com que a minha lamparina esteja cheia do azeite da caridade, cheia do incêndio do amor, cheia da luz esplêndida das obras que a fé viva produz, a fim de que, por Ti, seja colocada na posse das delícias da vida eterna.
Meu Jesus dulcíssimo, Esposo bem-amado, desperta agora em Ti o meu eespírito adormecido; na tua morte, dá-me uma vida que seja vivida só por Ti. Dá-me uma existência que corresponda dignamente ao preço do teu sangue. Dá-me um espírito que Te saboreie, um coração que Te sinta, uma alma que compreenda a tua vontade, uma virtude que realize o que Te agrada, a estabilidade que persevere contigo. E, pela tua graça, à hora da minha morte, abre-me sem demoras a porta do teu coração dulcíssimo, a fim de que, por Ti, eu mereça penetrar sem obstáculos na câmara nupcial do teu vivo amor, onde gozarei de Ti e Te possuirei, a Ti, que és a verdadeira alegria do meu coração. Amén.
Nenhum comentário:
Postar um comentário