terça-feira, 13 de agosto de 2019

EVANGELHO DO DIA 13 DE AGOSTO

Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10.12-14. 
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe: «Quem é o maior no reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim. Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus Anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus». Jesus disse ainda: «Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove nos montes para ir procurar a que anda tresmalhada? E se chegar a encontrá-la, em verdade vos digo que se alegra mais por causa dela do que pelas noventa e nove que não se tresmalharam. Assim também, não é da vontade de meu Pai que está nos Céus que se perca um só destes pequeninos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Vicente de Paulo(1581-1660)
presbítero, fundador de comunidades religiosas 
Conversas com as Filhas da Caridade,
11/07/1650 
O que agrada a Deus 
Conseguem imaginar, irmãs, o agrado de Deus ao ver a devoção de uma alma ansiosa por agradar-Lhe, desejosa de Lhe oferecer o que tenciona fazer? Ah! Não se pode imaginar, irmãs, e com grande razão se diz que isso dava alegria a Deus. Ah! Sim, isso é a alegria de Deus, o seu grande agrado, as suas delícias. É como com aquele filho que cuida em trazer ao pai tudo o que lhe dão; se alguém lhe dá uma coisa, não descansa enquanto não tiver encontrado o pai: «Toma, paizinho; olha, aqui está o que eu tenho; deram-me isto; fiz isto». E aquele pai sente um agrado indizível ao ver a docilidade desse filho e essas pequenas marcas de amor e da sua dependência. De igual modo, queridas irmãs, assim é com Deus, e num grau bem diferente. Quando, logo pela manhã, uma alma Lhe diz: «Meu Deus, ofereço-Vos tudo o que me acontecer neste dia», e quando a alma, além disso, nas principais ocasiões em que tem de agir ou então padecer, lança um olhar à sua Divina Majestade para Lhe dizer, em muda linguagem: «Eis, meu Deus, o que vou fazer por vosso amor; este encontro é-me penoso e duro; mas, por vosso amor, nada me é impossível»; então, minhas filhas, Deus aumenta a graça, à medida que a sua bondade vê como a alma a usa, e se hoje ela teve força para ultrapassar uma dificuldade, mais força terá amanhã para transpor mais uma ou várias outras, bem maiores e mais penosas.

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