terça-feira, 2 de julho de 2019

O ACHADO PROVIDENCIAL

Transportemo-nos até o ano de 1843 para conhecer o poético e bucólico arraial de Barro Preto, localizado no centro de Goiás. Seus poucos moradores trabalhavam na terra, de onde tiravam “o pão de cada dia” com o suor do rosto. Suas moradias eram de pau-a-pique, cobertas com folhas de buriti. Mas todos viviam da Fé robusta e simples, herdada dos antepassados.Certo dia Constantino Xavier Maria e a esposa Ana Rosa de Oliveira estavam limpando uma plantação, quando notaram no chão revolvido, uma medalha de bom tamanho. Era de terra cota. Tinha formato oval e cerca de meio palmo. Constantino exclamou admirado, mostrando a medalha para a esposa:
- Ana, veja aqui esta medalha.
Ana pegou-a respeitosamente, limpou-a no avental, e beijando-a, disse numa alegre surpresa:
- Veja só! Representa as Três Pessoas da Santíssima Trindade, coroando nossa Mãe, nossa Senhora. Vamos levá-la para casa?
Naquele momento não se interessaram em conhecer a origem do medalhão. Viram simplesmente o dedo de Deus naquele achado providencial. A noticia se espalhou rapidamente. Naquela mesma noite reuniu-se um pequeno grupo na casa de Constantino para rezar o terço diante do Divino.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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