quinta-feira, 9 de maio de 2019

EVANGELHO DO DIA 9 DE MAIO

Evangelho segundo São João 6,44-51. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: "Serão todos instruídos por Deus". Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Francisco de Sales(1567-1622) 
bispo de Genebra, doutor da Igreja 
Tratado do Amor de Deus 3, 15 
«No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. 
Mas este pão é o que desce do Céu, 
para que não morra quem dele comer» 
O maná foi saboreado por todos aqueles que o comeram, mas diferentemente, segundo a diversidade do apetite daqueles que o tomaram, e nunca foi saboreado na sua totalidade, porque havia maior diversidade de sabores do que de gostos entre os israelitas (Sab 16,20-21). No Céu, veremos e saborearemos toda a Divindade, mas nem os bem aventurados todos juntos O verão ou O saborearão totalmente. [...] Assim, os peixes desfrutam a incrível imensidade do oceano, mas nenhum peixe, nem mesmo toda a multidão dos peixes, viu todas as praias ou molhou as suas escamas em todas as águas do mar; e os pássaros perdem-se a seu bel-prazer na vastidão do ar, mas nunca nenhum pássaro, nem mesmo todo o conjunto dos pássaros, voou por todas as regiões do ar e nunca nenhum chegou à suprema região deste. Os nossos espíritos, à sua maneira e segundo toda a extensão dos seus desejos, nadarão no oceano e voarão no ar da Divindade, e rejubilarão eternamente por ver que este ar é tão infinito, este oceano tão vasto, que não pode ser medido pelas suas asas; mas, rejubilando sem reserva nem exceção em todo este abismo infinito da Divindade, não poderão contudo igualar o seu gozo a esta infinitude, a qual permanece sempre infinitamente infinita acima das suas capacidades.

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