quinta-feira, 16 de maio de 2019

EVANGELHO DO DIA 16 DE MAIO

Evangelho segundo São João 13,16-20. 
Naquele tempo, quando Jesus acabou de lavar os pés aos seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: O servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Sabendo isto, sereis felizes se o puserdes em prática. Não falo de todos vós: Eu conheço aqueles que escolhi; mas tem de cumprir-se a Escritura, que diz: ‘Quem come do meu pão levantou contra Mim o calcanhar’. Desde já vo-lo digo antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu sou. Em verdade, em verdade vos digo: Quem recebe aquele que Eu enviar, a Mim recebe; e quem Me recebe a Mim, recebe Aquele que Me enviou». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constituição Dogmática sobre a Revelação, 
«Dei Verbum», §§ 7-8 
«Quem recebe aquele que Eu enviar, a Mim recebe» Deus dispôs amorosamente que permanecesse íntegro e fosse transmitido a todas as gerações tudo quanto tinha sido revelado para salvação de todos os povos. Por isso, Cristo Senhor, em quem se consuma toda a revelação do Deus Altíssimo (2Cor 1,20; 3,16-4,6), mandou aos Apóstolos que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes pelos profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos. Isto foi realizado com fidelidade, tanto pelos Apóstolos que, na sua pregação oral, exemplos e instituições transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, do trato e das obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo, como por aqueles Apóstolos e varões apostólicos que, sob a inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação. Porém, para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores, «entregando-lhes o seu próprio ofício de magistério» (Santo Ireneu). Portanto, esta Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura dos dois Testamentos são como um espelho no qual a Igreja peregrina na Terra contempla a Deus, de quem tudo recebe, até ser conduzida a vê-l'O face a face tal qual Ele é (1Jo 3,2). [...] Esta Tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo. Com efeito, progride a percepção, tanto das coisas como das palavras transmitidas, quer mercê da contemplação e do estudo dos crentes, que as meditam no seu coração (Lc 2,19.51), quer mercê da íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais, quer mercê da pregação daqueles que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma da verdade. Isto é, a Igreja tende continuamente, no decurso dos séculos, para a plenitude da verdade divina, até que nela se realizem as palavras de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário