domingo, 28 de abril de 2019

Beata Maria Felícia de Jesus Sacramentado – 28 de abril

     Da educação salesiana ao compromisso na Ação Católica e depois na clausura entre as Filhas de Santa Teresa d’Avila. Foi o caminho de Maria Felícia de Jesus Sacramentado, Maria Felícia Guggiari Echeverria, chamada afetuosamente pelo pai “Chiquitunga”, em razão de seu físico diminuto. Foi beatificada pelo Cardial Angelo Amato, representando o Papa Francisco, no dia 23 de junho de 2018, no estádio Nueva Olla de Assunção, no Paraguai.
     Maria Felícia nasceu no Paraguai, no dia 12 de janeiro de 1925, em Villarica do Espírito Santo, antes de sete filhos, de Ramón Guggiari e Arminda Maria Echeverria. Foi batizada no dia 8 de fevereiro de 1928, em sua cidade natal. Desde a infância mostrou qualidades humanas e espirituais esplêndidas, como a alegria, a sociabilidade, o ser serviçal, a simplicidade, a modéstia, que se manifestavam em ações simples, mas eloquentes.
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     Com cinco anos entrou para o Colégio Maria Auxiliadora de Villarica, onde aprendeu a amar a Mãe de Jesus e entregar-se a ela cada dia. A Virgem ocupou um lugar importante em sua vida; ela a chamava «minha mãezinha, a cheia de graça» e dizia: «Quero somente pertencer-te, mãezinha, para que me tomes pela mão como uma garotinha, me leve a Ele, o único, o amor exclusivo do meu coração».
     Teve uma amizade especial com Ángel Sauá Llanes, laureando em Medicina e pertencente à Ação Católica como ela, que lhe confiou seu desejo de se tornar sacerdote. Depois do encontro com Madre Teresa Margarida do Sagrado Coração, priora do primeiro Carmelo paraguaio, começou a entender qual seria a sua vocação: com trinta anos entrou no convento carmelitano de Assunção e assumiu o nome de Ir. Maria Felícia de Jesus Sacramentado.


 Em janeiro de 1959 descobriu que sofria de hepatite infecciosa: ofereceu então sua condição com a mesma generosidade com que se tinha empenhado no apostolado e com a qual renunciou ao sentimento por seu amigo. Morreu no dia 28 de abril de 1959, com 34 anos. Seus restos mortais repousam na capela do Carmelo de Assunção desde o dia 28 de abril de 1993.
     Foi declarada Venerável em 27 de março de 2010. No dia 6 de março de 2018 o Para Francisco autorizou a promulgação do decreto relativo a um milagre obtido por sua intercessão. A beatificação de Chiquitunga foi no dia 23 de junho de 2018, em Assunção.

Versos de autoria da Beata:

La Hostia elevada, con nívea transparencia,
con resplandor divino irradia en el altar;
yo quiero que mi vida, trocadas las substancias,
cual Hostia consagrada, tras sí deje un camino
de intensa claridad.
Yo quiero en sacrificio, cual víctima inmolada,
mi vida se consuma en santa Caridad.
¡Señor!, por la Hostia pura, el Pan de Vida Eterna
y el Cáliz de la Sangre de nuestra Redención,
concede a los que unidos así te suplicamos.
Perdón de nuestras culpas y Eterna Salvación.
¡Señor mío y Dios mío!

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