sexta-feira, 3 de agosto de 2018

EVANGELHO DO DIA 3 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58. 
Naquele tempo, Jesus foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?». E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa». E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus não fez ali muitos milagres. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Hilário (c. 315-367) 
bispo de Poitiers, doutor da Igreja 
A Trindade, 12,52-53 
«"Não é Ele o filho do carpinteiro?" [...] E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus não fez ali muitos milagres» 
Enquanto gozar do sopro de vida que me concedeste, Pai santo, Deus todo poderoso, proclamar-Te-ei Deus eterno e Pai eterno. Nunca eu me farei juiz do teu poder supremo e dos teus mistérios; nunca porei o meu limitado conhecimento à frente da noção verdadeira do teu infinito; nunca afirmarei que exististe jamais sem a tua sabedoria, o teu poder ou o teu Verbo, que é Deus, o Unigénito, o meu Senhor Jesus Cristo. É que, mesmo sendo a linguagem humana fraca e imperfeita, ao falar de Ti não limitará o meu espírito a ponto de reduzir a minha fé ao silêncio, por falta de palavras capazes de exprimir o mistério do teu ser. [...] Nas realidades da natureza, também há muitas coisas cuja causa não conhecemos, sem contudo lhes ignorarmos os efeitos. E quando, devido à nossa incapacidade, não sabemos que dizer dessas coisas, a nossa fé enche-se de adoração. Quando contemplo o movimento das estrelas [...], o fluxo e refluxo do mar [...], o poder oculto na mais pequena semente [...], a minha ignorância ajuda-me a contemplar-Te, pois, se não compreendo essa natureza que está ao meu serviço, distingo nela a tua bondade, pelo simples facto de existir para me servir. Apercebo-me mesmo de que nem a mim próprio me conheço, mas admiro-Te tanto mais por isso [...]. Deste-me a razão, a vida e os meus sentidos de homem, que me causam tantas alegrias, mas não consigo compreender qual foi o meu começo como homem. É, pois, não conhecendo aquilo que me cerca que capto aquilo que és; e, percebendo aquilo que és, adoro-Te. Por isso, não compreender os teus mistérios não diminui a minha fé no teu poder supremo. [...] A geração de teu eterno Filho ultrapassa a própria noção de eternidade, é anterior aos tempos eternos. Nunca exististe sem Ele [...], és o Pai eterno do teu Unigénito desde antes dos tempos eternos.

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